Aprovado adicional no salário para quem atua na "linha de frente" da covid
Projeto era destinado aos profissionais de saúde, mas entraram outras categorias no texto final
Com nove emendas, os vereadores aprovaram o projeto que concede adicional de insalubridade aos servidores municipais que estão na linha de frente contra o coronavírus. A proposta inicial previa o pagamento apenas aos profissionais de saúde, no entanto foi estendido a outras categorias.
O projeto dos vereadores Eduardo Cury (DEM), Cida Amaral (PSDB) e Lívio Viana (PSDB) prevê o pagamento deste adicional (insalubridade) no grau máximo, ou seja, será calculado 40% sobre o valor do salário do trabalhador.
A justificativa é que estes profissionais merecem receber o acréscimo no salário, para compensar o fato que estão “arriscando a vida” para trabalhar na linha de frente contra a doença. “Estão combatendo um inimigo invisível, através dos seus conhecimentos técnicos e científicos, mesmos sabedores dos riscos que estão enfrentando”, diz a proposta.
A matéria incluía profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, psicólogos, odontólogos, agentes de saúde, comunitários e de endemias, motoristas de ambulâncias, auxiliar de serviços em saúde, entre outros do setor.
Entretanto depois da apresentação das emendas, o projeto teve a inclusão de outras categorias, como guardas civis, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, médicos veterinários, técnicos de assistência bucal, auditores fiscais de vigilância sanitária e servidores lotados na SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social).
A proposta em regime de urgência teve aval de todos os parlamentares. Valdir Gomes (PSD) votou a favor, no entanto ponderou que foram feitas muitas emendas, o que traz preocupação para sua implantação na prática.
O projeto segue com as emendas para análise do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que irá decidir se sanciona ou veta a matéria.