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Política

Assembleia cria CPI para investigar preço dos combustíveis em MS

Leonardo Rocha | 28/10/2015 12:33
José Carlos Barbosa, proponente da CPI, diz que agora terá acesso a documentos restritos (Foto: Assessoria/ALMS)
José Carlos Barbosa, proponente da CPI, diz que agora terá acesso a documentos restritos (Foto: Assessoria/ALMS)

O presidente da Assembleia, o deputado Junior Mochi (PMDB), confirmou hoje (28), durante a sessão, a criação da CPI dos Combustíveis, que vai investigar os preços comercializados pela distribuidoras e postos em Mato Grosso do Sul. A intenção é ter acesso a documentos para apurar a margem de lucros destas empresas, assim como se existe a formação de cartel no interior ou duping na Capital.

O proponente da investigação, o deputado José Carlos Barbosa (PSB), conseguiu recolher 21 assinaturas, sendo que eram necessárias apenas oito para abertura da comissão parlamentar. Ficaram de fora deste documento apenas os deputados Paulo Corrêa (PR), Grazielle Machado (PR0 e Felipe Orro (PDT), porque não estavam presentes na sessão de hoje.

Ele fez um levantamento destas informações, baseado na diferença de preços cobrados no etanol, gasolina e diesel em Campo Grande, na comparação com o interior. "Não se pode justificar em função do frete, vamos saber porque os preços são comercializados por preços diferentes, pelas distribuidoras. Com a CPI teremos acesso a documentos que até o momento estavam restritos", disse ele.

O parlamentar espera que as atividades se iniciem neste ano, tendo prazo de 120 dias e se for necessário possam continuar em 2016, para que seja levantado todo este ciclo comercial de combustível no Estado. "Desta forma iremos também apurar denúncias de irregularidades, como cartel para estipular preços maiores no interior e duping na Capital, para tentar quebrar concorrentes", explicou.

A criação da CPI deve ser publicada no Diário Oficial da Assembleia amanhã (29), com a abertura do prazo para que as bancadas indiquem os representantes, que são neste momento dois do bloco dos partidos, além de um indicado do PMDB, PSDB e PT. Após a escolha, os membros votam para definir os cargos de presidente, vice-presidente e relator.

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