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Política

Assembleia vai reformar mais 12 gabinetes para evitar polêmica

Deputado Zé Teixeira (DEM), 1° secretário, disse que a intenção é padronizar os gabinetes, para que todos tenham o mesmo modelo

Leonardo Rocha | 30/05/2019 12:53
Deputado Zé Teixeira (DEM) falou sobre reforma em gabinetes (Foto: Luciana Nassar/ALMS)
Deputado Zé Teixeira (DEM) falou sobre reforma em gabinetes (Foto: Luciana Nassar/ALMS)

A Assembleia Legislativa vai reformar mais 12 gabinetes no prédio da instituição, para comportar os deputados estaduais. O plano é que todos tenham o mesmo tamanho, sigam um padrão, já que hoje possuem espaços diferentes. A intenção é evitar polêmica na hora de dividir os cômodos entre os parlamentares.

A informação foi repassada pelo 1° secretário, o deputado Zé Teixeira (DEM). Ele adiantou que o investimento (12 gabinetes) chega a R$ 2,3 milhões, com recursos próprios da Assembleia, vindo do pagamento do duodécimo. Também contou que quatro gabinetes já foram entregues neste novo modelo, sendo repassados aos deputados Pedro Kemp (PT), Márcio Fernandes (MDB), Renato Câmara (MDB) e Gerson Claro (PP).

“A licitação ficou parada, porque uma das empresas que perdeu, entrou com recurso contra a decisão, mas já tivemos o aval da Justiça, por isso em breve começará as reformas, que tem previsão de terminarem em fevereiro do ano que vem”, disse Teixeira ao Campo Grande News.

Ele adiantou que a intenção da mesa diretora é que todos os gabinetes tenham o mesmo padrão e tamanho, exceto a presidência e 1° secretária que possuem espaços maiores. “Também devemos ampliar o gabinete do vice-presidência, para que fique nos moldes da presidência”, ponderou.

Polêmica – Antes de começar a nova legislatura, o deputado João Henrique Catan (PR) chegou a entrar com uma ação na Justiça, requisitando que houvesse sorteio dos gabinetes na Assembleia, alegando que os espaços eram diferentes e que precisava de “isonomia” nesta distribuição.

Houve um entendimento entre os parlamentares, que antes do sorteio teve o repasse de alguns gabinetes devido a idade, locomoção e outras prioridades. “A intenção de padronizar os espaços é justamente para que da próxima vez não haja polêmica, sobre quem vai ficar com este ou aquele gabinete”, disse Teixeira.

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