Auditores se revoltam com fim de projeto que extinguia "jetons"
Projeto extinguiria gratificações de comissionados foi arquivado por inconstitucionalidade
Auditores fiscais do município protestaram na Câmara Municipal nesta terça-feira (29) contra o arquivamento de PL (Projeto de Lei) do vereador Marcos Tabosa (PDT) para extinguir gratificações chamadas de “jetons”, por vezes até maiores que o salário, de comissionados vinculados ao município de Campo Grande.
O projeto visava acabar com os adicionais para os funcionários, como forma de desafogar a folha da Prefeitura e dar reajuste a outras categorias que vêm reivindicando aumento há anos, incluindo os próprios auditores, cujos vencimentos são vinculados ao da prefeita Adriane Lopes (PP), e que alegam estar há 13 anos sem reajuste.
Vale ressaltar que projeto que aumentava o salário da prefeita foi aprovado no Legislativo municipal, mas foi barrado pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Tabosa afirma que o projeto de extinguir gratificações sequer foi para o Plenário, já que teria sido derrubado por inconstitucionalidade, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, pelos cinco integrantes. Essa informação foi confirmada pelo vereador Valdir Gomes (PP).
Auditora fiscal há mais de 30 anos, Gianni Santos, de 58 anos, afirma que a categoria está sem reajuste há 13 anos e com mais de 30% de defasagem. “Não é um aumento que estamos pedindo, é um reajuste porque estamos com mais de 30% de defasagem”.
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