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Política

Balanço das contas de 2020 é aprovado pela maioria dos deputados estaduais

João Henrique Catan (PL) e Rafael Tavares (PRTB) foram os únicos parlamentares contrários à aprovação

Jackeline Oliveira | 10/08/2023 14:31
Sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Foto: Fabiana Silvestre)
Sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Foto: Fabiana Silvestre)

Após dois pedidos de vista, foi aprovado hoje (10) na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) o balanço das contas do Governo referentes ao ano de 2020, com apenas dois votos contrários. Os deputados estaduais João Henrique Catan (PL) e Rafael Tavares (PRTB) foram os dois parlamentares que votaram contra.

A matéria entrou para votação na terça-feira (8), mas com o pedido de vista do deputado João Henrique Catan (PL), ficou para a sessão do dia seguinte, quando já em votação, o deputado Rafael Tavares pediu vista, a princípio o pedido foi negado, porém depois o presidente Gerson Claro, fez valer o regimento da casa e concedeu a solicitação de avaliação do projeto.

O deputado João Henrique questionou o balanço e chegou a dizer que seria uma “votação às escuras”, o que causou mal estar entre os parlamentares, o presidente Gerson Claro interviu e solicitou que o deputado retirasse “essa parte” da fala, uma vez que “os deputados vão votar as claras, a votação será aberta, não tem nada de obscuro nisso”, afirmou Gerson.

“Não vou retirar presidente, vou alterar, eu só vou aceitar a votação se for esclarecido onde foram gastos R$ 1.4 bilhão, caso não seja explicado, eu vou procurar a Justiça”, explica Catan.

Antes de abrir a votação, o vice-líder do Governo, Pedro Pedrossian Neto (PSD), defendeu e afirmou que os deputados poderiam votar com tranquilidade. “O balanço já foi aprovado pelo TCE, nós podemos aprovar com tranquilidade”.

A maioria dos deputados foi favorável com o balanço e concordaram com os números já aprovados pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), mesmo com o deputado João Henrique insistindo que o Tribunal de Contas aprovou com ressalvas.

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