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Política

Bancada do agro pede anulação de três questões do Enem por viés ideológico

Senadora Tereza Cristina (PP) criticou prova deste primeiro ano de gestão do presidente Lula (PT)

Por Gabriela Couto | 06/11/2023 18:07
Questão criticada pela ex-ministra da Agricultura, a senadora Tereza Cristina (PP) nas redes sociais (Foto: Divulgação)
Questão criticada pela ex-ministra da Agricultura, a senadora Tereza Cristina (PP) nas redes sociais (Foto: Divulgação)

A FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) pediu a anulação de três questões do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por alegar “cunho ideológico” nas perguntas. Em nota oficial, o grupo de parlamentares cobrou com urgência uma posição do governo federal.

“Não ficaremos calados diante tamanha falta de honestidade intelectual e científica com o setor agropecuário brasileiro, com a academia brasileira, contra a população rural, contra quem garante alimento de qualidade para bilhões ao redor do mundo e emprega diretamente milhares de brasileiros, criando acesso à comida”, pontuou a frente.

Posicionamento oficial da Frente Parlamentar da Agropecuária do Congresso Nacional (Foto: Instagram)
Posicionamento oficial da Frente Parlamentar da Agropecuária do Congresso Nacional (Foto: Instagram)

A ex-ministra da Agricultura, a senadora Tereza Cristina (PP) chamou o conteúdo da prova de desserviço à educação. “Além de tentar mais uma vez vilanizar o agro, o governo Lula 3, em seu primeiro Enem, dá uma aula sobre como formular mal uma pergunta, sem rigor conceitual ou factual. Conteúdo ultrapassado, além de ideologizado. O agro brasileiro cuida da segurança alimentar do seu povo e de outros países do mundo. Lamentável”.

Dentre os deputados federais da bancada de Mato Grosso do Sul, dois se posicionaram. Rodolfo Nogueira (PL) ironizou o conteúdo da prova. “O Enem “com amor”! A prova do Enem 2023 foi extremamente ideológica. Recheada de ideias esquerdistas militantes. Um retrocesso para a educação brasileira”.

Uma das questões que foram alvo de reclamação da bancada do agronegócio (Foto: Divulgação)
Uma das questões que foram alvo de reclamação da bancada do agronegócio (Foto: Divulgação)

Já o deputado Marcos Pollon (PL) chamou o exame de afronto à imparcialidade educacional. “Elogiar o Paulo Freire, atacar o agronegócio e criticar o capitalismo mostra o viés esquerdista e imundo da ideológico presente nessa prova. Como Deputado Federal, lutarei por uma educação justa e imparcial, não doutrinada por agendas políticas desse regime esquerdista”.

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