Bancada do PT na Assembleia exige secretaria para apoiar Eduardo Riedel
Governador eleito ofereceu 9 cargos para os petistas em troca do apoio no 2º turno da eleição
Uma das peças fundamentais para a vitória tucana no segundo turno das eleições ao governo de Mato Grosso do Sul, o PT (Partido dos Trabalhadores) ainda está negociando a participação na gestão do governador eleito Eduardo Riedel (PSDB).
As discussões sobre a posição que o partido vai ocupar devem ser encerradas até a próxima semana, data em que o futuro governador prometeu anunciar os titulares das pastas que ainda estão vagas.
Para contar com o apoio dos petistas, Riedel ofereceu a diretoria da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e todas as 8 subsecretarias que compõe a Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania), mas sem o cargo de secretário. A legenda não aceitou a oferta e apresentou uma contraproposta reivindicando a pasta completa.
“O Eduardo Riedel ofereceu para o deputado Vander a diretoria da Agraer e para o partido as oito subsecretárias dentro da pasta de cultura e cidadania. Nos reunimos e fizemos uma contraproposta para assumir a Secretaria de Cultura [Setescc]. Ainda não tivemos a resposta”, resumiu o deputado estadual, Pedro Kemp.
Caso não tenha o comando de uma secretaria estadual, a bancada do PT, composta pelos deputados Pedro Kemp, Zeca do PT e Amarildo Cruz, ameaça ficar "independente", eventualmente até fazendo oposição, na Assembleia Legislativa.
2ª escalão – Caso aceite o proposta do governador eleito, os petista ficariam com cargos como a subsecretarias de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial; Pessoa Idosa; Mulheres; Populações Indígenas; Juventude; LGBTQIA+; Assuntos Comunitários e Pessoas com Deficiência. Além da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).