ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  22    CAMPO GRANDE 24º

Política

Bernal abre crédito suplementar de R$ 113,8 milhões na prefeitura

Nyelder Rodrigues | 28/12/2016 21:45

Foi publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quarta-feira (28) a abertura de crédito suplementar que soma R$ 113,8 milhões na prefeitura municipal. O procedimento consta em dois decretos.

O primeiro, assinado na segunda-feira (26) pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e pelo secretário de Planejamento e Finanças, Disney Fernandes, é de R$ 6.620.000, enquanto que o segundo, assinado ontem (25), ficou no valor de R$ 107.183.000.

No caso dos R$ 6,6 milhões, o decreto foi uma republicação por causa de erro na original. Foram anulados empenhos de R$ 6 milhões para a Semed (Secretaria Municipal de Educação), repassados para a Câmara Municipal.

Já no crédito de R$ 107 milhões, foram anuladas dotações R$ 42,8 milhões no Fundo Municipal de Saúde, R$ 1,8 milhão na Funsat, R$ 850 mil na Funesp, R$ 3,1 milhões na Fundac, R$ 10,2 milhões na Emha, R$ 1,9 milhões para a Secretaria de Receita e R$ 43,6 milhões da Infraestrutura, além de R4 2,8 milhões da Secretaria das Mulheres.

As verbas anuladas, que somam R$ 107.183.000, serão repassadas para outras pastas, sendo R$ 1,4 milhão para a Agetran, R$ 20 milhões para o IMPCG, R$ 78,1 milhões para a Semed, R$ 550 mil para o Instituto de Tecnologia, R$ 2 milhões devolvidos à Receita, R$ 2,2 milhões para a Semadur, R$ 2,7 milhões para a Segurança Pública e R$ 112 mil para a Sedesc.

Medo de calote - As suplementações são manobras feitas para adequar as finanças municipais, principalmente neste período de fim de ano e diante de uma crise financeira que afeta várias prefeituras no país.

A situação causa preocupação em quem tem valores a receber da prefeitura, como é o caso de artistas, que receberam promessa de pagamentos que giram em torno de R$ 4 milhões. A promessa do município era realizar o pagamento a partir do duodécimo da Câmara, mas com as anulações de empenhos à Fundac, aumenta o temor de calote entre no setor da cultura.

Nos siga no Google Notícias