Bernal nega desistência e diz já ter equipe para propaganda no rádio e TV
O pré-candidato do PP a Prefeitura de Campo Grande, deputado Alcides Bernal (PP), garantiu ao Campo Grande News que não desistirá da campanha. Para justificar a afirmação, o deputado diz que já conseguiu equipes para a propaganda de rádio e televisão, com profissionais que, segundo ele, querem ver uma situação nova.
O deputado garante que tem várias pessoas que se ofereceram para trabalhar como voluntários em bairros e estão interessados em apresentar propostas. Ao ser indagado sobre a preocupação com a estrutura para a campanha, Bernal justifica que é preciso dinheiro para, por exemplo, investir em combustível e publicidade em geral.
Alcides Bernal acredita que a situação em geral sempre se pauta por muito dinheiro, contratando muitas pessoas, equipes caras para produzir material, que incluem milhares de santinhos, placas e outdoor. Além disso, inclui-se no investimento, segundo ele, o fornecimento de combustível, locação de veículos e até a contratação de marqueteiros que acabam por “envolver a máquina governamental”.
Apesar das dificuldades, Bernal diz que está cada dia mais convencido de que a candidatura do PP veio parar vencer a eleição. O candidato alega que conseguiu apoio de pessoas de forma voluntária e pretende “mudar o que está errado e melhorar o que está certo”.
Bernal se diz convencido de que embora relevante, a estrutura não é terminativa e diz apostar em eleitores que não se vendem. “Vou precisar de estrutura. Carro nenhum anda sem gasolina. Mas, também vou precisar de pessoas interessadas em apoiar dentro do que a lei determina, com doações que a lei permite”.
Bernal promete uma campanha como sempre fez, visitando bairros, falando com donas de casa e utilizando o tempo de propaganda que o partido tem. “Vou fazer da forma mais humilde, objetiva e eficiente, para conseguir os votos necessários para a eleição. Também não quero ter o compromisso de gastar muito e atender a interesses que não são os melhores”. O deputado ainda solicita fiscalização do MPE (Ministério Público Estadual), agilidade do judiciário para que julgue rapidamente os abusos econômicos e um eleitor consciente, que também fiscalize o andamento do processo eleitoral.
