ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, TERÇA  24    CAMPO GRANDE 29º

Política

Briga por nome para prefeitura da Capital expõe racha no PSL

A presidente estadual do partido, senadora Soraya Thronicke garante que ninguém foi consultado sobre nome de Vinícius Siqueira

Ângela Kempfer | 21/05/2020 21:31
Loester, Soraya e Contar durante evento do PSL em janeiro deste ano, (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Loester, Soraya e Contar durante evento do PSL em janeiro deste ano, (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O deputado estadual Renan Contar não foi o único a levar uma rasteira dentro do PSL nas negociações sobre o candidato à prefeitura de Campo Grande. A presidente estadual do partido, senadora Soraya Thronicke, é outra a demonstrar surpresa com o anúncio do vereador Vinícius Siqueira como o pré-candidato na Capital.

Apesar do presidente municipal do partido, o deputado federal Loester Carlos, usar as redes sociais nesta quinta-feira para confirmar o nome, a senadora garante que nada foi definido.

"Loester Trutis manifestou uma opinião pessoal na escolha do vereador Vinícius para candidatura à prefeitura de Campo Grande. Seu posicionamento não reflete a escolha do PSL", afirma.

Segundo Soraya, membros dos diretórios nacional, estadual e até do municipal não foram consultados e nem sequer informados do que chama de "proposta".

"Vivemos em uma democracia e o deputado tem o direito de manifestar sua opinião livremente. A escolha do candidato à prefeitura de Campo Grande será decidida entre os membros da diretoria, somente na Convenção Partidária", garantiu.

A senadora tem defendido abertamente o nome de Renan Contar para a prefeitura desde março do ano passado. Em agosto, o próprio deputado anunciou nas redes sociais que havia sido convencido a disputar a prefeitura pelos colegas de partido.

Porém, hoje, logo após saber de outro nome para o posto de pré-candidato, Renan Contar disse que vai deixar o PSL.  "Embora meu nome já fosse comentado nos bastidores e despontado em pesquisas, não seria ético nem coerente ocupar essa vaga, estando alinhada a minha saída do partido com o presidente Jair Bolsonaro", justificou,


Nos siga no Google Notícias