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Política

Câmara aguarda Justiça para definir se vereadores ficam no corredor ou puxadinho

Presidente da Câmara tem dois projetos para ampliação do prédio, mas depende da decisão judicial

Wendell Reis | 11/01/2012 13:23
Ampliação do prédio depende do julgamento da ação de despejo(Foto: João Garrigó)
Ampliação do prédio depende do julgamento da ação de despejo(Foto: João Garrigó)

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Paulo Siufi (PMDB), aguarda decisão judicial para saber o que vai fazer para receber os oito vereadores que chegarão a Casa em 2013, quando o número de vereadores em Campo Grande passará de 21 para 29. Siufi explica que nos próximos dias deve sentar com o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), para saber o que fazer. O vereador espera que a decisão judicial saia rápido e diz confiar na Justiça:

“Não tem outro lugar. É do povo, considerada de utilidade pública porque ali é o legislativo. Confio na Justiça e no prefeito Nelsinho Trad. Nunca duvidei da capacidade dele em bem administrar. Vamos aguardar o desenrolar da justiça para tomar a decisão. O judiciário é célere e sabe da importância do legislativo. O magistrado terá o bom senso”.

Siufi tem dois projetos para acomodar os novos vereadores. O primeiro seria o de ampliação do prédio. Neste caso, os novos gabinetes seriam anexos ao atual prédio. No segundo projeto está previsto apenas a acomodação dos novos vereadores, com obras de reforma. Siufi explica que nesta situação os novos gabinetes teriam que ser construídos aproveitando espaços nos corredores do atual prédio. Porém, tudo depende da decisão judicial, tendo em vista que o investimento para ampliação é alto.

“Não mexi com reforma. Estava tudo programado, mas quando vi que não tinha decisão amigável, com valor e custo ajustado, parei. Sou pé no chão. Não vou construir em prédio que não é meu. Não sou irresponsável. Vamos chegar a um consenso nos próximos dias para saber o que fazer e onde, mas acredito que vamos ficar no mesmo local e abrigar aqui mesmo na câmara. Tudo caminha para optar pela reforma e não ampliação”.

Sobre o processo, Siufi conta que os R$ 90 mil de aluguel cobrados pela Haddad Engenheiros Ltda, proprietária do prédio, não condiz com a realidade e a população e nem ele cometeria a insanidade de pagar este valor. “Temos que encontrar um caminho dentro da justiça, mas com coisas saudáveis e reais. Pagar o aluguel com certeza, mas justo. A prefeitura está confiante na fundamentação da ação, analisada e explanada no recurso. Não tem outro lugar do povo. É considerada de utilidade pública porque ali é o legislativo”.

Segundo Siufi, o valor venal do prédio é de R$ 6 milhões, mas a estrutura está obsoleta e ultrapassada. “É tudo compensado. Não estou desmerecendo. Serviu muito, mas agora é uma nova realidade. O prédio é obsoleto e arcaico. Se eles não têm interesse de vender, também não temos de comprar”.

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