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Política

Câmara nega troca de advogado e vereador fará sua defesa em Dourados

Fabiano Arruda | 16/03/2011 10:04

Pedido de afastamento de dois vereadores também foi negado

O vereador Humberto Teixeira Junior (PDT) teve dois pedidos negados pela Câmara Municipal de Dourados na sessão que julga a cassação de seu mandato na manhã desta quarta-feira.

O pedetista destituiu seu atual advogado e solicitou a troca da defesa. A Casa negou o pedido e, agora, Humberto vai assumir sua própria defesa.

Ele afirmou que vai rebater o relatório final da comissão processante, que indica sua participação em esquema de recebimento de dinheiro da Prefeitura de Dourados, à época administrada por Ari Artuzi, por troca de favores na Câmara.

“Tenho documento que comprova que não tenho envolvimento (esquema). E vou apresentar outros documentos também”, disse o parlamentar.

Humberto garantiu que renunciar o mandato, a exemplo dos vereadores Zezinho da Farmacia e José Carlos Cimatti, está fora de cogitação.

“Vou provar minha inocência na Justiça e se quiserem me cassar que me cassem”, disse. “Não vou concordar com essa maracutaia aqui”, completou.

O vereador teve outro pedido negado. Ele solicitou o afastamento dos vereadores Gino Ferreira (DEM) e Dirceu Longhi (PT) da sessão de julgamento, dois dos únicos três parlamentares que não foram presos pela operação Uragano, da Polícia Federal, mas que foram indiciados por integrar esquema de fraude em licitações e pagamento de propina em Dourados.

Teixeira argumentou que arrolou duas testemunhas no processo e elas foram afastadas pela comissão processante por estarem envolvidos nas investigações. Por conta disso ele pediu o afastamento de Gino e Dirceu.

Com os dois pedidos negados, Humberto faz sua defesa neste momento na sessão de julgamento.

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