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Política

Câmara quer trocar escândalos por resgate do respeito dos eleitores

Aline dos Santos e Richelieu de Carlo | 15/02/2017 11:31
Vereadores participam de sessão que marca abertura dos trabalhos na Câmara. (Foto: Richelieu de Carlo)
Vereadores participam de sessão que marca abertura dos trabalhos na Câmara. (Foto: Richelieu de Carlo)

Depois de turbulências como a operação Coffee Break, a Câmara Municipal de Campo Grande abriu a 10ª legislatura nesta quarta-feira (dia 15) com discurso de recuperar o respeito dos eleitores. A temática permeou todos os discursos, incluindo do prefeito Marquinhos Trad (PSD) e da vice-governadora Rose Modesto (PSDB).

Líder do prefeito e representante das bancadas, o vereador reeleito Chiquinho Telles (PSD) foi o primeiro a discursar. “Temos obrigação de retribuir a confiança que foi depositada pela população através do voto. A nossa cidade está machucada e precisa de ajuda. Precisa atrair o povo de volta à Câmara, recuperar a confiança”, afirma.

Reeleito e mantido no cargo de presidente da Câmara, o vereador João Rocha (PSDB) disse que é preciso resgatar o respeito pelos políticos.

Marquinhos Trad destacou que todos são responsáveis pela reconstrução da cidade e o resgaste da credibilidade na administração pública. “Um dos principais desafios é resgatar a qualidade do serviço público e coibir a corrupção. O lema de Campo Grande é 'Cidade para viver e se feliz'. É o Norte e o objetivo do governo”, afirma o prefeito.

Rose Modesto, que disputou o segundo turno da eleição com Trad, destacou que o governo do Estado não vai abrir mão de dialogar e lembrou do convênio com a prefeitura para auxiliar no tapa-buraco. “Ajudar com ações para resgatar a confiança na classe política”, diz a vice-governadora.

Os vereadores já haviam se reunidos no dia primeiro do ano, quando aprovaram reforma administrativa. Contudo, hoje foi a abertura oficial dos trabalhos,

A bandeira da honestidade pesou no resultado para eleição de vereadores em Campo Grande. O campeão nas urnas foi um policial federal e o segundo lugar na disputa pelas 29 cadeiras do Poder Legislativo ficou com o filho de juiz federal.

Em 2015, vereadores foram alvos da operação Coffee Break, ação do MPE (Ministério Público Estadual) que denunciou associação criminosa e corrupção (ativa e passiva) no processo em que a Câmara Municipal cassou o mandato do então prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

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