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Política

Com quórum mínimo, deputados focam ações em debates políticos

Dos seis projetos em pauta, apenas dois foram votados

Leonardo Rocha | 08/09/2016 12:42
Deputados votaram apenas dois projetos, dos seis que estavam em pauta (Foto: Assessoria/ALMS)
Deputados votaram apenas dois projetos, dos seis que estavam em pauta (Foto: Assessoria/ALMS)
Kemp usou tribuna para falar das manifestações contra Temer (Foto: Assessoria/ALMS)
Kemp usou tribuna para falar das manifestações contra Temer (Foto: Assessoria/ALMS)
Eduardo Rocha defendeu atual presidente e fez críticas a gestão de Dilma Rousseff (Foto: Assessoria/ALMS)
Eduardo Rocha defendeu atual presidente e fez críticas a gestão de Dilma Rousseff (Foto: Assessoria/ALMS)

Na sessão após o feriado da Independência, apenas 13 deputados estavam na hora da votação, conseguindo o quórum mínimo para apreciação dos projetos. Como alguns parlamentares faltaram, das seis propostas pautadas, apenas duas foram aprovadas. O foco da sessão ficou mesmo no debate político, em torno do atual presidente Michel Temer (PMDB).

Foram aprovados os projetos da deputada Mara Caseiro (PSDB), que inclui o dia do Fiscal Estadual Agropecuário, no calendário oficial de eventos do Estado, além da proposta do governo estadual em doar imóveis ao CAU-MS (Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul).

O líder do governo, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), pediu a retirada de dois projetos do Executivo, para que se façam algumas adequações, antes de serem votados. O primeiro trata de uma mudança na Lei Orgânica da Polícia Civil, para que a média na aprovação de cursos de formação, seja de 70 pontos.

O outro trata da criação da CGE (Controladoria-Geral do Estado), que terá a atribuição de realizar auditorias, fiscalização, ouvidoria e correição dos processos e atividades do poder público.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) explicou que é importante ter um órgão nos moldes da CGU (Controladoria da União), para controlar as ações e dar mais transparência para administração.

"Os projetos precisaram de algumas adequações e emendas que serão incluídas, por isso saiu da pauta, mas devem ser votados de forma tranquila na semana que vem", explicou Rinaldo.

Estavam na hora da votação: Flávio Kayatt (PSDB), Eduardo Rocha (PMDB), Rinaldo Modesto (PSDB), Márcio Fernandes (PMDB), Mara Caseiro (PSDB), George Takimoto (PDT), Amarildo Cruz (PT), Pedro Kemp (PT), Cabo Almi (PT), João Grandão (PT), Antonieta Amorim (PMDB), Coronel David (PSC) e Junior Mochi (PMDB).

Retirados - Os projetos de Felipe Orro (PSDB) e Maurício Picarelli (PSDB), também foram retirados porque os parlamentares não estavam na sessão, na hora da votação. O primeiro trata do detalhamento dos recursos arrecadados para iluminação pública, aos municípios do Estado, para que a população possa acompanhar os investimentos no setor.

Já o segundo (Maurício Picarelli) prevê que o Corpo de Bombeiros poderá levar os pacientes acidentados com plano de saúde, para clínicas particulares. A intenção é diminuir a lotação em hospitais e unidades públicas, deixando este espaço só para as pessoas que não podem pagar saúde privada.

Debate - Após o feriado, os deputados focaram nos debates políticos, como as manifestações contra o presidente Michel Temer (PMDB). Pedro Kemp (PT) usou a tribuna para dizer que houveram protestos contra o peemedebista, tanto nos desfiles da Independência, como na abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro.

Voltou a citar o suposto "golpe a democracia" e que esta situação entrará na história. Eduardo Rocha (PMDB), fez a defesa do atual presidente, ao lembrar que a maior "vergonha" do País, foram os 12 milhões de desempregados, deixados por Dilma Rousseff (PT). "Será lembrada como a presidente que conseguiu quebrar a Petrobras".

Kemp rebateu dizendo que esta situação de desemprego, foi em função de "boicote" do PMDB no Congresso Nacional aos projetos de Dilma. "Partido de golpistas, que atrapalhou a presidente". Esta discussão seguiu até o final da sessão.

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