Com redução, deputados de MS fazem 2ª reunião para decidir emendas
Bancada do Estado terá R$ 528 milhões para investir em oito obras estruturantes de MS
RESUMO
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A bancada federal de Mato Grosso do Sul se reuniu para discutir a alocação de R$ 528 milhões em emendas parlamentares para 2025, com foco em projetos prioritários como abastecimento de água em aldeias, saúde e educação. A senadora Soraya Thronicke destacou a necessidade de consenso entre os deputados, enfatizando que, diferentemente de anos anteriores, os recursos serão repassados via Governo do Estado para garantir agilidade na execução. A falta de eficiência na execução de emendas anteriores levou Campo Grande a perder R$ 10,3 milhões em 2023, o que reforça a importância de uma gestão mais eficaz dos recursos públicos.
A bancada federal de Mato Grosso do Sul realizou mais uma reunião nesta segunda-feira (02), na sede do Podemos, na Capital, para decidir quais serão os oito projetos que vão receber no próximo ano os R$ 528 milhões de emendas parlamentares. Uma terceira e última reunião está marcada para quarta-feira (4), onde a bancada deverá “bater o martelo”.
Os deputados federais Vander Loubet (PT), Dagoberto Nogueira (PSD), Geraldo Rezende (PSDB), Beto Pereira (PSDB), Marcos Polon (PL), Camila Jara (PT) estiveram reunidos com as senadoras Soraya Thronicke (Podemos) e Tereza Cristina (PP). Diante da redução de 15 para oito projetos, eles tentar entrar em acordo sobre quais serão contemplados.
Em entrevista ao Campo Grande News, a líder da bancada, Soraya Thronicke, adiantou quais foram as principais pautas que os deputados concordaram até agora. Entraram nessa lista um projeto para destinar água às aldeias de Dourados, um segundo voltado à saúde em Mato Grosso do Sul para custeio de média e alta complexidade e o terceiro projeto tem relação com a educação federal em MS.
A senadora enfatiza que busca pelo consenso com os outros deputados para definir quais serão as oito propostas enviadas pelas prefeituras. “A tendência é encontrar um consenso. Uma unanimidade, nem sempre é possível, mas na medida do possível nós estamos trabalhando com a unanimidade. Se não acontecer, nós vamos votar, que aqui é democracia”, frisa.
Soraya Thronicke esclarece que o governo do Estado ficará responsável por fazer o repasse às cidades. Em anos anteriores, o valor das emendas era passado diretamente às prefeituras, porém isso não vai ocorrer em 2025. “Nós vamos fazer via Governo do Estado pela agilidade da execução. [...] nós vivemos um drama significativo na questão da capacidade ou da habilidade em executar, então, nós não podemos mais correr esse risco, por isso é que vamos fazer tudo via estado”, diz.
A falta de agilidade na execução, segundo a senadora, leva a situações semelhantes a de Campo Grande. Em 2023, a cidade perdeu R$ 10, 3 milhões em recursos destinados pela bancada por não ter executado a emenda de obras e desenvolvimento urbano.
Sobre a reunião, a deputada federal, Camila Jara, repercutiu com a reportagem que no momento a bancada trabalha para elencar as principais demandas de Mato Grosso do Sul. “A gente está tentando atender todas as demandas do Estado, definir alguns municípios como prioritário e tentar resolver a questão da água nas aldeias de Dourados”, explica.
Diante da escolha dos oito projetos, o deputado Geraldo Rezende cita que será preciso criatividade, pois são inúmeras as demandas dos municípios e também do governo. “Tem uma vasta gama de reivindicações, nós precisamos consolidar, porque com a modificação no orçamento de 15 emendas vieram para oito. [...] Temos demanda das universidades, das cidades e do governo do estado. Vamos ter que ser criativos para poder afunilar tudo isso”, fala.
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