Comerciantes cobram, mas projeto do novo parquímetro passa por ajustes
Câmara Municipal recebeu proposta de lei da prefeitura, mas texto foi retirado para mudanças há 4 meses
Há um ano e nove meses está desativada a cobrança do estacionamento rotativo do Centro de Campo Grande e comerciantes têm cobrado o retorno do serviço, segundo a prefeita Adriane Lopes (PP). Os lojistas precisam que haja limite de tempo no uso das vagas para que os clientes possam encontrar locais para estacionar. Apesar disso, a prefeitura não tem ainda uma previsão de quando enviará um novo projeto com regras para licitação de concessão.
O contrato com a empresa Metro Park, que durou 20 anos, foi rescindido pela prefeitura, em março de 2022. Eram 2.458 vagas do quadrilátero das avenidas Fernando Corrêa da Costa, Mato Grosso, Calógeras e Rua Padre João Crippa.
Em setembro de 2023, a prefeitura mandou um projeto para conseguir o aval dos vereadores para a nova concessão do estacionamento, mas a votação não aconteceu e os parlamentares esperam novo texto para votar.
O projeto previa concessão com contrato de 15 anos, prorrogável por mais 15 anos e não trazia especificações sobre a responsabilidade sobre segurança dos veículos estacionados e nem o preço que seria cobrado aos usuários. Os vereadores questionaram vários pontos e a prefeitura então resolveu retirar o texto, reescrever e enviar novamente.
“A população tem me cobrado, os comerciantes do Centro têm me cobrado e nós estamos avaliando ajustes técnicos. O projeto está na PGM (Procuradoria-Geral Municipal) para ser encaminhado novamente para a Câmara de forma precisa a atender as demandas dos comerciantes da região central, que têm solicitado continuamente que a gente encaminhe para a câmara”, disse a prefeita, após o lançamento do PCA (Plano de Contratações Anual), no auditório do IMPCG (Instituto Municipal da Previdência de Campo Grande), na manhã desta quinta-feira (1º).
O número de vagas com limite de tempo e cobrança pode subir para 6.209 e o preço pela hora pode ser de R$ 4,40, conforme estudo preliminar da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) e da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).
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