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Política

Comissão Processante diz que ação do MPE não irá influenciar trabalho

Leonardo Rocha | 18/10/2013 11:47
Alceu Bueno integrante da Comissão diz que atos do MPE não irão influenciar os trabalhos (Foto: Divulgação)
Alceu Bueno integrante da Comissão diz que atos do MPE não irão influenciar os trabalhos (Foto: Divulgação)

Integrante da Comissão Processante, o vereador Alceu Bueno (PSL), afirmou que a ação do MPE (Ministério Público Estadual) que pede o afastamento do prefeito Alcides Bernal (PP) não irá influenciar os trabalhos da comissão, que segundo ele, está analisando o relatório sobre as denúncias apresentadas contra o prefeito.

“São investigações diferentes, e a posição do MPE não vai influenciar em nada nossas decisões, já dissemos que esta comissão não tem o objetivo de cassar ninguém, apenas queremos que o prefeito esclareça as denúncias apresentadas contra ele”, destacou Bueno.

O presidente da comissão, o vereador Edil Albuquerque (PMDB), inclusive preferiu não se manifestar sobre o fato, para evitar qualquer ligação entre as duas linhas de investigação. O vereador Paulo Siufi (PMDB), que presidiu a CPI do Calote, destacou que enquanto a justiça vai analisar as irregularidades e supostos crimes, a Comissão vai se especificar na possível improbidade administrativa do prefeito.

Afastamento – Edil já declarou que a princípio a Comissão Processante não tinha motivo para pedir o afastamento de Bernal e somente se houvesse “obstrução” das atividades este pedido poderia ser estudado. O vereador Chiquinho Telles (PSD) chegou a cogitar fazer este pedido, no entanto preferiu esperar para ver os trabalhos da comissão.

MPE – O promotor de Justiça Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha, da 30° Promotoria de Justiça do Patrimônio e Social de Campo Grande, fez o pedido de afastamento imediato do prefeito Alcides Bernal (PP) baseado na CPI da Calote, que enumerou uma série de irregularidades na contratações de empresas pelo prefeito.

O pedido feito ontem deve ser analisado a qualquer momento pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. Bernal declarou hoje em programa de rádio que estas ações contra ele não passam de um “golpe contra a sociedade” e contra o Estado Democrático de Direito.

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