CPI é notificada de suspensão e promete recorrer com rapidez
Um dia depois de ir ao TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para dar-se notificada da suspensão dos trabalhos, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enersul/Energisa foi notificada, às 9h57 desta quinta-feira (14), da decisão do desembargador Dorival Renato Pavan.
"O oficial de Justiça foi no meu gabinete e entregou a notificação e, depois, entrou ao presidente da Casa (deputado estadual Júnior Mochi)", relatou o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR).
O ofício, segundo ele, informa o cancelamento do ato de criação da CPI. "Tanto a assessoria da CPI quanto da Assembleia vão estudar o caso para entrar com agravo de instrumento o mais rápido possível", frisou Corrêa.
Já no encontro no TJ, o deputado ressaltou que falou ao presidente do tribunal, desembargador João Maria Lós, que "a CPI tem o direito constitucional de fiscalizar". "Todo o ritual para a criação foi cumprido, queremos investigar se houve impacto na tarifa a má gestão do grupo Rede", reforçou Corrêa.
A partir de uma auditoria, realizada por empresa conceituada, os deputados se depararam com suposto desvio de R$ 700 milhões e o pagamento de verba extra a uma lista "confidencial". Neste sentido, meta da CPI é descobrir se os atos oneraram a tarifa no Estado.