CPI ouve na terça empresa que levou contrato mesmo ficando em 2º lugar
A CPI do Calote irá ouvir os depoimentos dos representantes de três empresas na próxima terça-feira, na Câmara Municipal. A empresa de limpeza Vyga, a MDR Alimentos e a Jagás, empresa que foi contratada pela prefeitura, apesar de não ter vencido a licitação e ainda apresentar preço maior pelo produto do que havia sido acordado.
As empresas Vyga e MDR já haviam sido convocadas para participar da última reunião, realizada na última segunda-feira, no entanto os representantes não puderam comparecer por motivos profissionais. “Vamos ouvi-las e receber a documentação em relação à dívida da prefeitura, nossa investigação está se estendendo e vamos cobrar ações do executivo”, destacou o presidente da comissão, o vereador Paulo Siufi (PMDB).
Siufi também mencionou que a empresa Jagás apesar de não estar incluída na reunião por se tratar de “inadimplência”, também irá participar da CPI. “Foi decidido pelos integrantes da comissão, então deve participar”, apontou ele.
A empresa disputou o processo licitatório para fornecimento de gás às secretarias municiais, no entanto ficou no segundo lugar, apesar disto a prefeitura resolveu fechar um contrato emergencial com a Jagás, mesmo esta oferecendo um preço superior ao proposto pela Micmar, vencedora da licitação.
Discussão – Quando a comissão decidiu pela convocação dos representantes da Jagás, o vereador Alex do PT, líder o prefeito e integrante da CPI, se manifestou contrário à ideia pelo fato da empresa não se “enquadrar” nesta investigação, apesar da manifestação, os outros integrantes foram irredutíveis.
A CPI do Calote é formada pelos vereadores Paulo Siufi (PMDB), presidente, Elizeu Dionísio (PSL), relator, Chiquinho Telles (PSD), Alex do PT e Otávio Trad (PMDB). A comissão investiga a falta de pagamento a empresas que fornecem serviços a prefeitura.
