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Política

Debate teve ataques entre os candidatos e críticas à atual prefeitura

Evento teve a participação de 11 candidatos a prefeito

Leonardo Rocha | 16/09/2016 23:59
Debate com 11 candidatos a prefeito, teve ataques e troca de farpas (Foto: Alcides Neto)
Debate com 11 candidatos a prefeito, teve ataques e troca de farpas (Foto: Alcides Neto)
Evento teve quatro blocos, com várias críticas a gestão atual (Foto: Alcides Neto)
Evento teve quatro blocos, com várias críticas a gestão atual (Foto: Alcides Neto)
Torcida dos candidatos acompanharam o evento, com bandeiras e agitação do lado de fora (Foto: Alcides Neto)
Torcida dos candidatos acompanharam o evento, com bandeiras e agitação do lado de fora (Foto: Alcides Neto)

O debate realizado no auditório do CREA-MS, com 11 candidatos a prefeito da Capital, foi marcado por ataques e troca de "farpas" entre os adversários, além de muitas críticas à atual gestão, do prefeito Alcides Bernal (PP), que busca a reeleição. O evento promovido pelo jornal Midiamax, durou duas horas e meia.

Contando com a participação das torcidas, que assistiram o confronto em um telão, na frente do local, os candidatos aproveitaram o evento para apresentar propostas e lembrar suas bandeiras. O momento principal ficou para as perguntas entre eles, onde houveram ataques a gestões anteriores e lembranças, como da operação Coffee Break.

O prefeito Alcides Bernal (PP) foi lembrado no debate, em função das diversas críticas em relação a situação da cidade, em relação a falta de médicos, buracos nas vias urbanas, falta de planejamento de mobilidade urbana e obras paradas.

Confrontos - O primeiro confronto foi entre Marcos Trad (PSD) e Alex do PT. Questionado sobre epidemia de dengue, o petista lembrou que estes problemas começaram na gestão de Nelsinho Trad (PTB) e do então secretário Luiz Henrique Mandetta (DEM). Marquinhos lembrou que o partido do adversário estava "manchado" pela gestão de Dilma Rousseff (PT).

Já Rose Modesto (PSDB) questionou Bernal por não investir em mobilidade urbana. O prefeito citou a sua cassação, o suposto desvio de recursos públicos e que a tucana teria apoiado o "gestor que está atrás das grades". Ela então respondeu que votou por sua cassação, em função de 9 crimes de improbidade, e que foi ele que escolheu seu vice.

A tucana ainda perguntou a Marquinhos porque criticou a Caravana da Saúde. Ele respondeu que o projeto é bom, mas que o cidadão não pode esperar "quatro anos" para receber o serviço. Também citou os gastos com publicidade e disse que o governo (estadual) não cumpriu promessas. Rose lembrou que existem outros projetos para estruturar a saúde no Estado.

Críticas - Coronel David (PSC) lembrou dos desempregados e disse que a situação é "incompetência" da atual gestão. Ainda citou a falta de segurança, lembrando da sua vice, Juliana Padilha, que teve o carro arrombado e a bolsa roubada. 

AthaydeNery (PPS) criticou a ação de levar "pessoas para casas de lona" e a falta de planejamento para habitação, já Bluma pediu a Bernal que resolva os problemas da cidade e pare de "chororô".

Aroldo Figueiró (PTN) lembrou do caso do Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde), em que Bernal citou uma ação para ter o ressarcimento dos recursos. Já Adalto Garcia (PRTB) criticou os vereadores pela falta de fiscalização. "Nos temos 29 fiscais na Câmara, mas se somar todos não dá um, temos que cobrar os vereadores".

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