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Política

Defesa de Bumlai pede desbloqueio dos bens e faz ataques a acusados

Leonardo Rocha | 07/02/2016 10:35
Defesa tenta desbloquear bens de Bumlai e ainda cita dificuldades financeiras (Foto: Alan Marques/Folhapress)
Defesa tenta desbloquear bens de Bumlai e ainda cita dificuldades financeiras (Foto: Alan Marques/Folhapress)

A defesa do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, preso na 21° fase da Operação Lava Jato, desde novembro, pediu o desbloqueio dos bens e ainda fez ataques a outros acusados nesta investigação, no caso caciques do PT e até aos proprietários do banco Schahin, que teriam mais condições financeiras.

A intenção é reverter a decisão do juiz Sérgio Moro, de 22 de janeiro, que bloqueou R$ 56,6 milhões de Bumlai, para ressarcir em eventuais prejuízos ocorridos pelo esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com reportagem do jornal Folha de São Paulo, o advogado argumenta que esta medida deveria ser direcionada aos caciques do PT, antigos membros da diretoria da Petrobras ou aos donos no Banco Schahin.

O advogado Arnaldo Malheiros Filho ressaltou neste pedido que estes têm condições econômico-financeira, citando que o grupo Schahin é quem asumiu a Operação Sonda Vitória 10.000, em contrato com a Petrobras, no valor de R$ 1,6 bilhão, que segundo as investigações seria uma forma do PT compensar empréstimo que recebeu de R$ 12 milhões, o qual não pagou.

A defesa reconhece que Bumlai assumiu que houve o empréstimo, mas que repassou todo o recurso do banco para o PT e não teve qualquer benefício neste negócio. "Foi uma moeda de troca para realização de um negócio espúrio", citou o advogado no pedido à Justiça. Esta ainda alega que pecuarista tem dificuldades financeiras, já que sua usina de álcool em Dourados está em recuperação judicial, com dívidas de até R$ 1,2 bilhão.

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