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Política

Deficit mensal com a Previdência vai reduzir pela metade, diz secretário

Pedro Pedrossian Neto explicou que o déficit mensal da prefeitura é de R$ 13,5 milhões e pode cair para R$ 6 milhões

Leonardo Rocha | 16/07/2019 11:55
Secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto (Foto: Arquivo)
Secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto (Foto: Arquivo)

A reforma da Previdência Municipal que será votada hoje (16), na Câmara, vai reduzir em metade o deficit mensal do município com o setor. Foi o que informou o secretário municipal de Finanças, Pedro Pedrossian Neto. As despesas com inativos devem cair de R$ 13,5 milhões para R$ 6 milhões, segundo a estimativa.

De acordo com o secretário, a proposta apenas altera a alíquota de contribuição, que no caso do servidor vai aumentar de 11% para 14%, já a prefeitura amplia o repasse de 14% para 22%. “No final do mês quando se apura a receita e a despesa com previdência, o deficit era de R$ 13,5 milhões, vamos agora reduzir pela metade”, disse Pedrossian ao Campo Grande News.

Ele também justificou que o projeto foi enviado agora, antes da aprovação da reforma no Congresso Nacional, porque a expectativa em Brasília é incluir os municípios e estados apenas em dezembro nas novas regras. “A prefeitura não pode esperar todo este tempo, precisamos reduzir os gastos de imediato, por isso antecipamos”.

Pedrossian também explicou como a prefeitura vai economizar (previdência), mesmo subindo o seu repasse de 14% para 22%. “Como a conta não fechava, tínhamos que pagar o que faltava do Tesouro do município, agora teremos o mesmo gasto com recursos dentro da previdência. A diferença é que haverá o aumento do repasse do servidor, que vai reduzir os gastos”.

Projeto – A proposta foi apresentada hoje (16), durante a manhã, pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), em reunião com os vereadores. Eles aceitaram colocar a proposta em regime de urgência e votar ainda na sessão desta terça-feira (16).

O presidente da Câmara Municipal, o vereador João Rocha (PSDB), disse que se tratava de uma medida “amarga”, mas que era necessária neste momento, até pelo fato, segundo tucano, de “não ter esperanças” que os municípios serão incluídos na reforma da previdência que está em Brasília.

Ainda ponderou que o aumento da contribuição de 11% para 14%, tem a mesma simetria da proposta que está no Congresso Nacional. Os vereadores ainda apresentaram uma emenda que caso a prefeitura resolva mudar o seu percentual de contribuição, que seja no mínimo de 22%, nunca abaixo disto.

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