Deputados cogitam uma disputa entre André e Azambuja ao Senado
Os deputados estaduais afirmaram que existem reais possibilidades de uma disputa ao Senado entre o governador André Puccinelli (PMDB) e o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), na eleição deste ano.
De acordo com eles, caso o governador “volte atrás” da decisão de terminar o mandato e se aposentar, o líder tucano deve ser seu principal adversário a uma vaga em Brasília.
Lideranças do PMDB e PSDB já afirmaram que este “quadro político” ainda não foi definido, no entanto não descartam esta possibilidade.
O deputado Cabo Almi (PT) acredita que se o governador decidir participar da eleição, além de mudar o cenário eleitoral, o seu desafiante deve ser Azambuja (PSDB). “Me parece que é um confronto provável para esta eleição”, apontou.
O deputado Paulo Corrêa (PR) também sugeriu esta disputa, já que segundo ele, nas pesquisas internas dos partidos os dois nomes são os mais citados. “Nas pesquisas que tive acesso, o governador estava em 1° lugar e Reinaldo (Azambuja) em segundo para o Senado, isto aponta para esta direção”.
Já Osvane Ramos (PROS) também destaca que este confronto pode ser definido pela formação das coligações em que o PMDB e PSDB devem estar em grupos opostos. “Não vejo uma aliança entre eles, e acredito que Azambuja esteja mais inclinado ao Senado”.
O presidente estadual do PMDB, o deputado Junior Mochi, voltou a dizer que Puccinelli é a 1° opção do partido para vaga (Senado) e que sua participação seria importante para legenda.
Já o deputado Márcio Monteiro (PSDB) afirmou que independente da “escolha” do governador, o PSDB deve lançar Azambuja para o Senado ou governo, e não descarta a disputa entre eles.
Alianças – Os deputados têm opiniões diferentes sobre a “aceitação” de possíveis parcerias em Mato Grosso do Sul. Paulo Corrêa acredita que uma aliança entre PT e PSDB seria “inviável”, já que os dois partidos possuem candidatos a presidência e estão em lados opostos em Brasília.
Já os deputados Osvane Ramos (PROS) e Amarildo Cruz (PT) observam uma parceria do PT com o PMDB como “difícil”, já que os partidos sempre foram adversários aqui no Estado e poderia gerar uma “rejeição” perante a população.