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Política

Deputados do PMDB elogiam ação rápida de Temer com a saída de Jucá

Leonardo Rocha | 24/05/2016 13:05
Eduardo Rocha, vice-presidente do PMDB, diz que presidente agiu rápido sobre o caso (Foto
Eduardo Rocha, vice-presidente do PMDB, diz que presidente agiu rápido sobre o caso (Foto

Diante do primeiro escândalo do novo governo, os deputados do PMDB elogiaram a ação rápida do presidente Michel Temer (PMDB), ao resolver pela saída do senador Romero Jucá (PMDB), do Ministério do Planejamento. Eles disseram que houve uma resposta ágil para sociedade, diferente do que era feito na antiga gestão.

"(Michel) Temer fez o que tinha que fazer, a resposta foi rápida à sociedade, agora restará ao senador (Romero Jucá) responder as acusações, o que não podemos é condenar as pessoas antes do tempo, sempre defendo a presunção da inocência", disse o deputado Eduardo Rocha, vice-presidente estadual do PMDB.

O parlamentar avalia que é natural a "instabilidade" do novo governo, já que vai existir embate direto com a base do PT. "Eles não vão ajudar, vai ter este enfrentamento, o que temos de fazer é fortalecer as bases, aprovar projetos importantes, como a revisão da meta fiscal".

O deputado Márcio Fernandes (PMDB) ponderou que Temer tomou uma "medida drástica", que segundo ele, não era feito na época do governo do PT. "Eles não tomavam providências, mas o Michel (Temer) no mesmo dia decidiu pela saída do ministro, a população quer soluções rápidas e foi isto que ele fez".

Já Renato Câmara (PMDB) ponderou que não tem como o presidente "prever a ação dos seus ministros", mas que sua atitude foi coerente ao cargo que ocupa. "A sociedade quer isto, que o País seja passado a limpo, e que o senador (Romero Jucá) possa ser investigado e apresentar a sua defesa".

Saída - O senador Romero Jucá foi exonerado hoje (24), do cargo de ministro do Planejamento, em publicação no Diário Oficial da União. A sua saída ocorreu após a divulgação de uma conversa dele, com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que sugere uma tentativa de impedir as investigações da Operação Lava Jato.

Neste diálogo ele cita um pacto para obstruir as investigações, dizendo inclusive que deveria se "estancar a sangria". Jucá disse que se referia a parte econômica da União e que falou o mesmo assunto em outras entrevistas.

Na conversa, Machado chega a dizer que novas delações da Operação Lava Jato não deixariam "pedra sobre pedra", sendo que Jucá respondeu que no novo governo de Michel Temer, deveria construir um pacto nacional com o STF (Supremo Tribunal Federal).

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