ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  05    CAMPO GRANDE 26º

Política

Direção nacional do PT se reúne para decidir futuro de Delcídio no partido

Leonardo Rocha | 04/12/2015 09:14
Direção nacional do PT irá avaliar situação do Delcídio (Foto: Arquivo)
Direção nacional do PT irá avaliar situação do Delcídio (Foto: Arquivo)

A Comissão Executiva Nacional do PT se reúne nesta sexta-feira (04), a partir das 14h, em caráter extraordinário, para discutir a conjuntura política do país e decidir que medidas serão tomadas em relação ao senador Delcídio do Amaral (PT), preso no último dia 25 de novembro, por tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

O encontro será realizado na sede do partido, em São Paulo, que deve discutir a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e que medidas serão adotadas a respeito das "violações éticas" cometidas por Delcídio. No final da reunião, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, vai conceder entrevista coletiva.

Quando houve a prisão do senador, o presidente nacional do PT publicou nota, dizendo que estava "perplexo" com os fatos ocorridos, mas que nenhuma tratativa feita por Delcídio tinha relação com sua atividade partidária e por esta razão o partido não se julgava obrigado a qualquer "gesto de solidariedade".

Delcídio foi preso pela Polícia Federal, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), acusado de tentar dissuadir o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, para que não aceitasse o acordo de delação premiada, e assim não citasse envolvimento dele e do banqueiro André Esteves, nas denúncias da refinaria de Pasadena.

A PGR (Procuradoria Geral da República) diz que o senador ofereceu dinheiro para não ser citado na delação, assim como um recurso de R$ 50 mil mensais a família de Cerveró. Também prometeu interceder pelo delator junto ao Judiciário e até organizar um plano de fuga, depois que ele fosse libertado.

Delcídio permanece desde então preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A sua defesa recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo a revogação da prisão, e agora aguarda resposta.

Nos siga no Google Notícias