'É algo que assusta', diz Marquinhos sobre vitória no primeiro turno
Vencedor do pleito com 52% dos votos ficou 41 pontos à frente do segundo colocado
Quinze candidaturas e uma vitória esmagadora no primeiro turno apesar da grande concorrência pelo cargo. Marquinhos Trad (PSD) se reelegeu prefeito de Campo Grande neste domingo (15) e, segundo ele mesmo, é algo que o surpreende e assusta.
"Eu concorri com 14 candidatos e tive 220 mil votos. O segundo colocado teve apenas 40 mil [Sérgio Harfouche, do Avante]. É algo que assusta, sim", comenta o prefeito eleito para o segundo mandato, após ter sido o deputado estadual mais votado na Capital.
Questionado sobre o que ele acredita que o tenha eleito neste ano, ele frisa que primeiro foi o trabalho sério e 100% transparente feito na cidade, com obras de pavimentação asfáltica, reforça do Guanandizão e outros.
"Mas também teve o retorno de grandes eventos, como a Supercopa de Vôlei, Stock Car, teve a entrega de uniformes escolares já no primeiro dia de aula para as crianças. Não faltou merenda e melhoramos bastante a cidade. Reconheceram nosso trabalho".
Quanto aos vereadores, o PSD, seu partido, elegeu cinco nomes para a Câmara Municipal - Tiago Vargas, Valdir Gomes, Otávio Trad, Beto Avelar e Ademar Vieira Junior, o Coringa - e se tornou a maior bancada da Casa de Leis.
"Eu só tenho um voto. Foi a população que escolheu os vereadores. Mas podemos fazer uma comparação. Na outra eleição [2016] o PSD fez apenas dois vereadores, contra sete de agora. Mas independente de partido, sempre tive boa relação com todos do legislativo e não tive nenhuma dificuldade com a Câmara", finaliza.
Já depois de sair do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), Marquinhos seguiu para seu comitê, onde falou novamente com a imprensa. Cercado por apoiadores, ele disse que estava tranquilo nesse pleito. "Já participei de sete eleições e venci todas. É a vontade de Deus".
Sobre seu trabalho à frente da prefeitura, ele reforçou já nesta segunda-feira (16) vai se reuinir com os secretário e discutir um plano de recuperação econômica, que será levado para Brasília (DF). "Quero recursos para minha cidade".