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Política

Em comitiva, PMDB de MS vai a Brasília para votar pelo rompimento com o PT

No Estado, cinco membros fazem parte do diretório nacional do PMDB

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 28/03/2016 10:50
Presidente do PMDB, em MS, Junior Mochi, e senador Waldemir Moka, participaram de encontro de gestores de educação. (Foto: Leonardo Rocha)
Presidente do PMDB, em MS, Junior Mochi, e senador Waldemir Moka, participaram de encontro de gestores de educação. (Foto: Leonardo Rocha)

O PMDB em Mato Grosso do Sul participará da reunião da cúpula do partido, marcada para terça-feira (29), quando será decidida a saída ou permanência da legenda no governo de Dilma Rousseff (PT). No Estado, os peemedebistas já declararam que são favoráveis, inclusive por meio de carta do diretório estadual, divulgada anteriormente.

Com o mesmo posicionamento, os cinco membros de MS no diretório nacional vão em comitiva participar da reunião. Os representantes e votantes são o ex-governador do Estado André Puccinelli, os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet, o deputado federal Carlos Marun e o presidente regional do partido, Junior Mochi, todos do PMDB.

Para o senador Moka, que participou de encontro de gestores de educação, na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), nesta manhã, o governo federal apresenta “uma série de dificuldades e chegou a hora de o PMDB se posicionar”. O parlamentar disse ter pedido pela saída da base “há muito tempo”, até porque, lembra, PMDB e PT sempre foram adversários políticos em Mato Grosso do Sul.

Mesmo com o partido na base, Moka afirma que mantém, há tempos, postura independente na votação de matérias no Senado, posicionamento que não deve ser alterado. Segundo ele, os cinco membros do PMDB são a favor do desembarque do partido no governo federal. Ao todo, 119 membros do PMDB no País votam nas questões internas do partido.

Presidente da legenda no Estado, o deputado estadual Junior Mochi diz que o encontro de amanhã também será momento para defender o afastamento e impeachment de Dilma Rousseff. “Este governo não tem mais saída, não tem mais credibilidade”.

Se o PMDB optar mesmo por deixar a base governista significará a entrega de todos os ministérios e cargos ocupados pelo partido. A decisão também deve ter impacto no andamento do processo de impeachment que corre na Câmara dos Deputados contra Dilma.

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