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Política

Em meio a alta dos alimentos, Riedel diz que não irá tomar medidas isoladas

Governo Federal pediu aos estados que zerem o ICMS dos alimentos para ajudar a frear os preços

Por Izabela Cavalcanti e Fernanda Palheta | 12/03/2025 11:59
Em meio a alta dos alimentos, Riedel diz que não irá tomar medidas isoladas
Governador Eduardo Riedel chegando para cumprir agenda no Imasul (Foto: Marcos Maluf)

Enquanto alguns estados estão reduzindo imposto sobre os alimentos, o governador Eduardo Riedel (PSDB) disse que não irá “tomar nenhuma medida casuística”. O posicionamento foi dado, nesta quarta-feira (12), durante coletiva de imprensa sobre assinatura do decreto de reposição florestal.

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, afirmou que não pretende adotar medidas casuísticas para reduzir o ICMS sobre alimentos, apesar do pedido do Governo Federal e da adesão de estados como Piauí e São Paulo. Riedel destacou que a alíquota no estado já é reduzida, entre 6% e 7%, e ressaltou a importância de entender os ciclos de mercado, que oscilam conforme oferta e demanda. O secretário de Fazenda, Flávio Cesar, está em Brasília para discutir o assunto, e medidas mais fortes poderão ser adotadas se necessário.

O Governo Federal anunciou algumas medidas para reduzir o custo dos itens da cesta básica, incluindo a isenção da alíquota de importação, e também pedido aos estados que zerem o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre esses produtos. Estados como Piauí e São Paulo já adotaram a medida.

Riedel destacou que Mato Grosso do Sul tem uma alíquota importante no Estado. “Não é 17% que é o ICMS, se eu não me engano aqui é 6% ou 7%, tem uma redução bem expressiva e parar alguns já zerado”, disse.

Ele completou dizendo que é necessário entender os ciclos, já que os preços dos alimentos oscilam.

Em meio a alta dos alimentos, Riedel diz que não irá tomar medidas isoladas
A batata foi a "vilã", pressionando a inflação em fevereiro, com alta de 0,47% (Foto/Arquivo)

“Vamos entender os ciclos de mercado, porque depois de amanhã, da mesma maneira que está caro, vai estar muito barato. Produtos agrícolas, de uma maneira geral, a alimentação, eles têm ciclos de mercado, que são frutos de oferta e demanda. Estamos vivendo uma conjuntura econômica complexa no Brasil, de inflação alta. É uma outra discussão. Mas a gente não vai ficar tomando medida casuística em função do momento específico”, destacou.

Ainda de acordo com Riedel, o secretário de Fazenda, Flávio Cesar, está em Brasília para discutir sobre esse assunto. “Ele vai voltar e nós vamos discutir, se precisar ter uma medida mais forte, vamos adotar”, finalizou.

Nos últimos meses, o Campo Grande News noticiou por diversas vezes sobre o aumento no preço dos alimentos. De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o valor da cesta básica aumentou 10,41% em Campo Grande, de janeiro a dezembro do ano passado. Em fevereiro, a alta foi de 0,47%, sendo que a batata foi a "vilã", que registrou maior variação no período, 14,18%.

Além disso, Campo Grande ficou com a maior inflação de alimentos no Brasil, sendo de 11,3%.

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