Envolvido em escândalo de traição, prefeito diz que não aceita críticas
Após a polêmica de "adultério", o prefeito de Rio Negro, Gilson Romano (PMDB), disse que se reunirá com secretários na segunda-feira (7), para definir o novo líder na Câmara e pede o apoio da população. “Não é por causa dessa polêmica que vou deixar de trabalhar e espero que a população me apóie. Agora, ao contrário, serei um prefeito melhor e não vou aceitar críticas de algo envolvendo a minha vida pessoal”, fala Romano durante um evento na Capital, na manhã desta sexta-feira (4).
O prefeito garantiu que a sua relação com a Câmara Municipal de Rio Negro, a 144 quilômetros da Capital, está tranquila. “Acredito que os vereadores da base aliada vão continuar nos apoiando”, avalia. Ao todo, são nove vereadores, sendo cinco da base e quatro da oposição.
Sobre a definição de quem será o novo líder no local, ele comenta que a decisão ocorrerá em comum com os parlamentares. “Fui eleito para administrar Rio Negro e não é por causa dessa polêmica que vou deixar de trabalhar pelo município”, finaliza,
Ontem, Romano disse que as mudanças em sua vida são apenas de cunho pessoal-emocional. Ele teve um relacionamento amoroso com a sua secretária municipal de Educação, Maria Luiza Vieira, ex-mulher do vereador Hélio Rezende (PMDB), então líder do prefeito na Câmara.
Descoberta - Na última terça-feira, Rezende descobriu uma troca de mensagens amorosas, via celular, entre o prefeito e Maria Luiza Vieira, decidindo acabar com seu casamento, de mais de 30 anos. Naquela mesma noite, ele denunciou publicamente a traição e renunciou ao cargo de líder do chefe do Executivo na Câmara.
O prefeito Gilson Romano, que está em Campo Grande, admitiu que também já se separou de sua esposa, Lucineide.