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Política

Exames diagnosticaram câncer em Bumlai, afirmam advogados

Ricardo Campos Jr. | 11/03/2016 17:28
Bumlai passou por vários exames nos últimos dois meses (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Bumlai passou por vários exames nos últimos dois meses (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Os exames do pecuarista sul-mato-grossense José Carlos Bumlai, réu na operação Lava Jato, mostraram que ele tem câncer na bexiga, segundo informou o advogado Arnaldo Malheiros Filho ao jornal Estado de S. Paulo. Preso desde o dia 24 de novembro de 2015, ele foi levado com autorização da Justiça Federal ao Hospital Vera Cruz em Curitiba, na terça-feira (8), e teve alta hoje.

Não foi a primeira vez que Bumlai saiu da carceragem da Polícia Federal, onde está detido, por conta de problemas de saúde.

Em janeiro, o pecuarista foi levado para o Hospital Santa Cruz para fazer exames depois de apresentar, segundo a defesa, sangramento na urina. O pedido na época foi sustentado pelo gastroenterologista Carlos de Barros Mott e pelo médico Lucas Trigo.

Os advogados alegaram que o réu já apresentava o sintoma antes mesmo de ser detido e não chegou a procurar atendimento médico em razão da prisão.

Em fevereiro, os advogados do réu fizeram uma nova solicitação para que Bumlai fosse liberado para exames, destas vez por suspeita de glaucoma. Na época, conforme a defesa, o preso apresentava coceira, irritação e baixa acuidade visual, sintomas da doença.

Foram requisitados avaliação oftalmológica e de fundo de olho. No requerimento, os advogados pontuaram que a doença poderia causar até mesmo a cegueira se não for tratada.

Também foi solicitada autorização para que o pecuarista passe por sessões de fisioterapia em razão da osteartrose. A Justiça Federal, por sua vez, pediu que a defesa fizesse o requerimento à polícia para verificarem a possibilidade de o tratamento ser feito na cela.

O pecuarista é acusado de ter feito empréstimo fraudulento de R$ 12 milhões em outubro de 2004 no banco Schahim, que em troca foi contratado para operar sondas na Petrobrás por U$ 1 bilhão durante o governo Lula.

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