Gestão de Bernal realiza 76,94% da receita do Orçamento em oito meses
O secretário de Planejamento, Finanças e Controle da Prefeitura de Campo Grande, Wanderley Ben Hur, informou no final desta tarde, durante audiência na Câmara, que a receita líquida dos oito meses primeiros meses de 2013 somou R$ 2,153 bilhões, o que representa 76,94% do valor estimado para todo o ano no Orçamento, que é de R$ 2,798 bilhões. O resultado do segundo quadrimestre do ano foi publicado hoje no Diário Oficial do Município (Diogrande).
Na área da Educação, segundo Ben Hur, foram aplicados até 31 de agosto deste ano R$ 137,42 milhões, o que corresponde 17,1% das receitas específicas determinadas pela legislação. O percentual mínimo é de 25%. Ben Hur considerou normal o fato de o percentual estar abaixo do mínimo. “É que a educação representa a maior folha de pagamento do município e como essa folha é muito alta podemos trabalhar com percentual abaixo, porque no final do ano quando são feitos pagamentos de 13º salários nós atingimos os 25%”, afirmou ele.
Sobre investimentos em saúde pública até 31 de agosto, conforme o secretário, a Prefeitura de Campo Grande aplicou R$ 303,617 milhões no setor, o que representa 37,78% da receita, mais que o dobro do mínimo exigível, 15%.
Hoje município tem dívida consolidada de R$ 327 milhões, o que representa 15,19% da receita líquida. “São contratos firmados na gestão anterior. Essas contas estão sendo pagas em dia”, informou o secretário.
Segundo ele, R$ 1,959 milhão é referente a investimento no trânsito de Campo Grande, outros R$ 4 milhões referem-se a empréstimo do BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento) para programa de modernização da administração fazendária. Citou ainda o crédito de R$ 2,193 milhões do programa Reviva Centro.
No caixa da Prefeitura de Campo Grande, até 31 de agosto, havia um saldo positivo de R$ 573,7 milhões.
A presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, vereadora Grazielle Machado, disse que Executivo obedeceu o prazo regimental para a prestação de contras do segundo quadrimestre, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo ela, o próximo passo é a Comissão confrontar os números apresentados com os balancetes para futuro julgamento das contas.