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Política

Governador cobra início “o mais rápido possível” das obras na BR-163

Durante coletiva, Riedel também comentou que aumento da tarifa não seja exorbitante

Por Jéssica Fernandes e Fernanda Palheta | 19/11/2024 10:57
Governador Eduardo Riedel cobra agilidade no início das obras da BR-163. (Foto: Marcos Maluf)
Governador Eduardo Riedel cobra agilidade no início das obras da BR-163. (Foto: Marcos Maluf)

Durante a entrega do 19º Prêmio de Inovação na Gestão Pública, realizada na manhã desta terça-feira (19), no Bioparque do Pantanal, o governador do Estado, Eduardo Riedel (PSDB), repercutiu a concessão da BR-163 para a CCR MS Via, cobrando início das obras “o mais rápido possível”.

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O governador Eduardo Riedel cobrou agilidade no início das obras de concessão da BR-163 à CCR MS Via, após o TCU aprovar novamente a concessão. Riedel defendeu celeridade para minimizar prejuízos, buscando entender como o governo estadual pode contribuir e pedindo maior volume de duplicação, incluindo terceira faixa e anel rodoviário em Campo Grande. Ele também espera que o aumento gradual do pedágio, que chegará a R$ 15,13 a cada 100 km em pistas simples, fique dentro da média estadual.

Na semana passada, o TCU (Tribunal de Contas da União) concedeu novamente a concessão da BR-163 para a CCR MS após o fracasso de novas licitações. O documento de repactuação prevê aumento gradual do pedágio, que deve chegar ao valor final de  15,13 a cada 100 km, nas pistas simples, além de execução de 203,02 km de duplicações e outras obras.

Hoje, o governador defendeu a celeridade nas obras para equacionar os prejuízos da BR-163. "Do ponto de vista do Estado, o que estamos cobrando dos órgãos de controle, como o TCU, da União, é que haja a solução o mais rápido possível e início de um projeto viável", afirma.

Riedel também falou que já está em tratativas com a responsável pela concessão para entender o projeto e entender como o governo estadual pode contribuir positivamente. Outro ponto mencionado por ele é que a rodovia tenha maior volume de duplicação. “Que as obras de investimento aconteçam, a duplicação em volume maior do que já foi feito, terceira faixa, o anel de Campo Grande, a gente precisa resolver essa travessia”, completa.

Sobre o pedágio, o governador pontuou que o mesmo deverá ser cobrada dentro do pactuado. “Que esteja dentro da média estadual, não seja nada exorbitante”, declara. No contrato atualizado ficou determinado que a tarifa vai subir de R$ 7,52 para R$ 15,13 de maneira gradual. No primeiro ano será de R$ 10,6/km, no segundo R$ 12,60/km até atingir o valor cheio de R$ 15,13 (equivalente a 2,01 vezes o valor atual).

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