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Política

Juíza extingue ação contra Marcos Trad por não encontrar nenhum crime

O ex-prefeito foi denunciado em 2022 e já havia conseguido trancar parte das denúncias

Por Maristela Brunetto | 06/08/2024 12:46
Ex-prefeito foi acusado em 2022 e juíza encerrou processo com últimas duas denúncias (Foto: Arquivo/ Marcos Maluf)
Ex-prefeito foi acusado em 2022 e juíza encerrou processo com últimas duas denúncias (Foto: Arquivo/ Marcos Maluf)

A Justiça encerrou a última denúncia que existia contra o ex-prefeito de Campo Grande, Marcos Marcelo Trad, de ter cometido crimes sexuais. A juíza da 3ª Vara Criminal, Eucelia Moreira Cassal, extinguiu nesta segunda-feira, ação envolvendo duas denunciantes, apontando que as condutas mencionadas pelo Ministério Público Estadual na acusação não constituíam crime.

A chamada absolvição sumária extinguiu o processo antes mesmo do recebimento da denúncia, somente tendo havido a primeira manifestação do ex-prefeito com a apresentação de provas em seu favor. Ele nem chegou a ser interrogado. “Assim, os fatos narrados na peça inicial evidentemente não constituem crime e implicam na absolvição sumária do acusado”, constou em parte da sentença, a que o Campo Grande News teve acesso. O processo corre em segredo de Justiça, não tendo sido possível conhecer todo o teor da decisão e o conteúdo incluído nos autos.

 A denúncia foi levada à Justiça no final de 2022, pelo promotor de Justiça Alexandre Pinto Capiberibe, apontando favorecimento da prostituição e importunação sexual. As acusações vieram à tona na metade daquele ano, quando o ex-prefeito iniciava a campanha para governador do Estado. Sete mulheres apresentaram denúncias à época, com a Polícia Civil tornando os casos públicos. Ele acabou em sexto lugar na disputa à época.

Anteriormente, Trad já havia conseguido obter o trancamento de inquéritos sobre o caso, restando apenas a denúncia agora rejeitada. No começo de junho, outra decisão havia favorecido o ex-prefeito no processo, com o reconhecimento de ilicitude da prova recolhida com a quebra de sigilo telefônico dele, que foi considerada nula e determinada a retirada dos autos.

A sentença ainda não foi publicada e poderá ser alvo de recurso do Ministério Público. Marcos Trad não comentou a decisão, pelo caso envolver segredo de Justiça. Ele teve o nome homologado pelo PDT para concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores de Campo Grande.

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