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Política

Magistrado pede vistas e julgamento sobre prédio da Câmara é adiado

Marta Ferreira e Helton Verão | 29/01/2013 14:24
Seção adiou julgamento sobre a Câmara nesta tarde, após pedido de vistas de desembargador. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Seção adiou julgamento sobre a Câmara nesta tarde, após pedido de vistas de desembargador. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Os vereadores de Campo Grande ganharam sobrevida hoje em relação a permanência no prédio da Câmara dos Vereadores, que pertence à empresa Haddad Engenheiros Associados, e é alvo de uma batalha judicial que envolve uma dívida de R$ 11 milhões em aluguéis. É que foi adiada nesta tarde o julgamento de recurso contra decisão anterior que manda despejar os vereadores do local, justamente por causa da dívida.

O adiamento foi em razão de pedido de vistas do desembargador Marco André Hanson, da Terceira Câmara Cível, responsável pelo julgamento. Hanson alegou que estava de férias e que não teve tempo hábil para avaliar o processo e dar o seu voto.

Com isso, o julgamento fica adiado até que o desembargador devolva a peça para voltar à pauta da Câmara.
Caso a decisão que manda despejar a Câmara seja mantida, o prazo será de 30 dias para a saída do prédio. Hoje, ao falar do caso, o presidente da Casa, Mário César (PMDB), afirmou confiar em uma decisão favorável ao Legislativo. Ele também defende que, mesmo se o despejo for mantido, é preciso dar um prazo, de até 9 meses, para que os vereadores mudem de prédio.

O imbróglio começou em 2001 quando após questionamento na justiça sobre o valor do aluguel, considerado abusivo, parte do valor estabelecido, de R$ 35 mil, foi depositado em juízo. Desde de 2005, após o encerramento do contrato, nada mais foi pago.

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