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Política

Marcos Trad oficializa saída do PMDB e diz que falará com o governador

Deputado estadual leu carta de desfiliação na Assembleia Legislativa nesta terça-feira

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 01/03/2016 11:18
Marquinhos Trad, deputado estadual. (Foto: Arquivo)
Marquinhos Trad, deputado estadual. (Foto: Arquivo)

Depois de 13 anos no PMDB, o deputado estadual Marcos Trad anunciou, nesta terça-feira (1°), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, sua saída do partido. O parlamentar afirmava sua vontade de deixar a sigla desde o ano passado, mas aguardava a homologação da janela partidária, em vigor desde o fim de fevereiro.

Nesta manhã, Marquinhos leu sua carta de desfiliação na tribuna da casa de leis. Agora sem partido, o parlamentar disse que conversará com o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), e com o chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula, em reunião prevista para esta semana.

O encontro será para definir o futuro do deputado, que adiantou a tendência mais forte de seguir para o PSD. “Vou ouvir o governador, que é um aliado meu. Se tiver convite do PSDB vou avaliar a proposta”. Segundo o deputado, até 12 de março definirá seu rumo.

Na tribuna, Marquinhos disse que não faz mais parte do PMDB, mas agradeceu o “lugar onde ficou por quatro eleições”. Lembrou também de três vereadores que o ajudaram, na época em que ele foi eleito pela primeira vez.

“Edil Albuquerque, Youssif Domingos e Pastor Sérgio. Quando entrei, cheguei com muita vontade e eles me explicaram como funciona o legislativo”, discursou.

Agora ex-colegas de partido, Antonieta Amorim e Eduardo Rocha elogiaram o deputado pela postura de despedida, dizendo que ele “saiu pela porta da frente, não pela porta de trás”, emendou Rocha.

Críticas- Em sua saída, o deputado teceu críticas à gestão do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). Comentou sobre os problemas identificados externamente, como a falta de merenda e kits escolares, mas que os mais graves são os de administração.

Pré-candidato declarado, Marquinhos diz que vem “há meses” estudando sobre Campo Grande para ter conhecimento dos problemas, caso seja eleito chefe do Executivo Municipal.

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