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Política

Mesmo em ano de crise, bancada conseguiu recursos para MS, diz Moka

Coordenador da bancada ainda prevê dificuldades para 2017

Leonardo Rocha | 27/12/2016 13:17
O senador Waldemir Moka comentou sobre os recursos e trabalho da bancada federal de MS (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
O senador Waldemir Moka comentou sobre os recursos e trabalho da bancada federal de MS (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)

O senador Waldemir Moka (PMDB) avalia que apesar do ano difícil na área política e econômica do País, a bancada federal do Estado, conseguiu trazer recursos importantes junto a União, para saúde, infraestrutura e agricultura. Ele espera que o cenário possa melhorar, a partir do segundo semestre de 2017.

Como coordenador da bancada, Moka ressaltou que foram empenhados para Mato Grosso do Sul, em emendas impositivas, o valor de R$ 149, 8 milhões. Ainda houve indicação de R$ 14,3 milhões para máquinas agrícolas, mais R$ 28,6 milhões para defesa civil e R$ 55 milhões junto ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

Para o senador, apesar da escassez de recursos federais, as emendas foram importante para áreas essenciais, como a saúde. "Houve um acordo com o governador (Reinaldo Azambuja), para que cada um real da bancada em saúde, ele colocaria outro, e nós indicamos R$ 77 milhões na área", disse ele.

Moka explicou que cada parlamentar tem R$ 15 milhões a disposição para as emendas (individuais), sendo metade destinado a saúde e o restante para infraestrutura, drenagem, pavimentação e agricultura. "Ainda existem os recursos extras, como R$ 15 milhões para patrulhadas mecanizadas que saiu neste final do ano".

Economia - O senador ponderou que apesar das dificuldades econômicas, o governo federal já começou os ajustes necessários, como limite de gastos, e a discussão das reformas da previdência e trabalhista. "Isto mostra que o País irá gastar apenas o que arrecada, sem maquiar números. Assim traz a confianças dos investidores".

Ele entende que no segundo semestre de 2017, já podem surgir algumas boas notícias. "Será um ano de dificuldades, mas as mudanças estão sendo propostas. A sociedade civil vai fazer parte desta história, cobrando para que o governo gaste menos, dê o exemplo, evite desperdício de recursos públicos, dando foco nas áreas essenciais".

Reforma - Sobre a reforma da previdência, Moka reconhece que deve ser o foco do Congresso Nacional, no primeiro semestre. "O projeto vai sofrer muitas mudanças, tanto que sou contrário ao texto original. Não concordo por exemplo na contribuição em 45 anos, mas vai ser discutido com calma e terá as alterações necessárias".

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) também já declarou que deve enviar o projeto de reforma da previdência do Estado, na volta dos trabalhos na Assembleia Legislativa, em fevereiro. Ele adiantou que vai promover o diálogo com os sindicatos e categorias, antes da aprovação da matéria.

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