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Política

Meu primeiro ato se eleito será? Saiba as respostas dos candidatos

Ricardo Campos Jr. | 12/09/2016 16:51

Ações estratégicas de planejamento, obras, corte de comissionados e mudanças as eleições para as escolas municipais são alguns dos itens citados pelos candidatos a prefeito de Campo Grande como primeiros atos, caso sejam eleitos para administrar o município.

O primeiro ato de Adalton Garcia (PRTB) será fazer uma auditoria geral em todos os contratos e atos do município nos últimos 12 anos e tomar medidas emergenciais na área da saúde e educação, como “implantar o 0800 da saúde e fazer parcerias público privadas para atendimento em consultórios e clinicas em casos emergenciais”. Na educação, vai implantar contra turnos nas escolas e atendimento médico odontológico nas escolas e Ceinfs.

Eleito prefeito, o primeiro ato de Alex do PT será encaminhar à Câmara Municipal projeto de lei para implantar a gestão democrática nas escolas, criando eleições diretas para diretor e diretor adjunto na Rede Municipal, incluindo escolas e Ceinfs. Da mesma forma para o IMPCG (Instituto Municipal da Previdência de Campo Grande), “como o Zeca do PT fez a Cassems. São medidas que dependem só de vontade política”.

Aroldo Figueiró (PTN) pretende dar início a um processo de planejamento dentro do município para resolver todas as nuances as quais a cidade passa. “A prioridade é saúde e educação, saúde pelo caos que se encontra e pela dificuldade que temos de espaço físico, pessoal, material e remédios”. Na área de educação, implantar eleição direta para diretores e vice e reformular Servimed/Funserv/IMPCG para que haja processo seletivo.

Athayde Nery (PPS) pretende criar uma equipe de transição “de excelência, que fará um levantamento minucioso de cada área da Prefeitura de Campo Grande e saber os riscos iminentes, bem como o que deve ser feito de urgência, em curto e em longo prazo. Para ele, é preciso conhecer a real saúde financeira da administração, os quadros que podem ser aproveitados e o que deve ser alterado imediatamente.

Coronel David (PSC) promete melhorar o atendimento nos postos, dinamizar ações do Plano Estratégico de Segurança a fim de levar paz e tranquilidade à população e repressão aos criminosos. De forma emergencial, realizar ações de requalificação das vias e acabar com os buracos nas ruas. Criar a Controladoria Geral do Município, “que vai oferecer instrumentos eficazes para controle dos gastos públicos e de combate à corrupção”.

Lauro Davi (PROS) promete, antes da posse, formar a melhor equipe de gestores para a Prefeitura de Campo Grande. Será ouvido, segundo ele, cada segmento da sociedade para se constituir uma gestão nunca vista em cidade nenhuma desse país. “Em mandato, a primeira questão a se resolver definitivamente é o atendimento da saúde da nossa população, setor com graves problemas na capital”.

O primeiro ato de Marcelo Bluma (PV) será fazer uma auditoria na secretaria de saúde para levantar a situação patrimonial e de pessoal. “Não é possível que o município gaste mais de R$ 1 bilhão por ano na área e não consiga dar atendimento de qualidade para a população”. Ele pretende fazer o mesmo na secretaria de obras para fazer com que ela novamente preste serviços com eficiência e qualidade.

Marquinhos Trad (PSD) promete “arrumar a casa”, ver a capacidade financeira, o tamanho do rombo, recuperar e criar novos projetos para captar recursos. Pretende investir todo esforço para a saúde e educação. A meta reorganizar os setores e motivar os funcionários. “Não dá para as crianças serem alimentadas com chá e bolacha e receberem material escolar quase na metade do ano”. Em paralelo, vamos acabar com o lixo e buracos, iluminar as ruas e reforçar a segurança.

Já Pedrossian Filho (PMB) diz que seu primeiro ato como prefeito será o corte de 70% dos comissionados “que em quase sua totalidade são cabides de emprego, verdadeiros cabos eleitorais lotados na prefeitura, pagos com dinheiro do contribuinte”. Além disso, vai nomear uma equipe multidisciplinar de inteligência institucional para realizar uma varredura, além de propor maneiras inovadoras para gerar economia aos cofres do município.

Rose Modesto (PSDB) pretende abrir as contas da Prefeitura, “pois transparência é a palavra de ordem para guiar qualquer gestão pública. A ideia é colocar primeiro a casa em ordem, fazer funcionar o que temos e é mal administrado para então avançarmos com novas estruturas para áreas prioritárias”. Para ela, o principal problema da Capital atualmente é gestão e acredita que não há como mudar nada sem primeiro abrir as contas como primeiro ato.

Suél Ferranti (PSTU) suspenderá o pagamento da dívida pública do município de Campo Grande para que se possam aplicar índices maiores dos que hoje são destinados à saúde, educação, moradia e ao transporte público e, emergencialmente, criará um plano permanente de obras públicas para geração de emprego, com o fim de zerar o déficit habitacional; na construção de creches; hospitais; escolas e etc.

Todos os candidatos foram convidados a participar. Alcides Bernal (PP), Arce (PCO), Elizeu Amarilha (PSDC) e Rosana Santos (PSOL) não enviaram as respostas sobre o que pretendem fazer, caso sejam eleitos, até a publicação desta reportagem.

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