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Política

MS passa a integrar o "Plano Brasil Sem Fome", com recursos de R$ 120 milhões

Entre os projetos, quilombolas passam a integrar programa de apoio à agricultura sustentável

Por Silvia Frias Jackeline Oliveira | 18/12/2023 10:15
Governador de MS, Eduardo Riedel e os ministros Wellington Dias e Simone Tebet (Foto: Marcos Maluf)
Governador de MS, Eduardo Riedel e os ministros Wellington Dias e Simone Tebet (Foto: Marcos Maluf)

Mato Grosso do Sul irá assinar adesão ao "Plano Brasil Sem Fome", que reúne pelo menos 90 programas e ações do governo federal com objetivo de tirar o Brasil do mapa da fome, resultando em liberação de R$ 120 milhões. Entre os projetos, está o Proacinq (Programa de Apoio às Comunidades Indígenas e Quilombolas de MS), que terá R$ 9,2 milhões em recursos.

O titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, disse que a vinda dos ministros hoje a Campo Grande está relacionada às ações que fazem parte das prioridades do programa do governo federal.

O protocolo de ações contra pobreza será assinado pelos governos federal e estadual e Prefeitura de Campo Grande.

No caso do Proacinq, o programa já existia e atendia comunidades indígenas e, agora, foi ampliado aos quilombolas. Serão investidos R$ 9,2 milhões para compra de sementes de adubos e equipamentos mais simples. “A ideia é a inclusão produtiva das comunidades indígenas e dos quilombolas”, explicou Verruck. Ao todo serão contemplados 15 mil indígenas em comunidades de 21 municípios do estado, e 1 mil habitantes de quilombos em MS.

Verruck ainda citou que a Semadesc assina convênio para qualificar pessoas inscritas no CadÚnico de Campo Grande, com objetivo de preparar os beneficiados para o mercado de trabalho.

Titular da Semadesc, Jaime Verruck, participa de agenda dos ministros (Foto: Marcos Maluf)
Titular da Semadesc, Jaime Verruck, participa de agenda dos ministros (Foto: Marcos Maluf)

Hoje, também, será lançado o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), em que o governo federal irá repassar R$ 4 milhões, de forma imediata, para que o Estado compre produtos da agricultura familiar, que serão distribuídos para as famílias mais vulneráveis e para comunidades indígenas.

Na agenda de hoje, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, veio para simbolizar apoio do governo federal à Lei do Pantanal, que será sancionada pelo governador Eduardo Riedel. A construção do texto da lei envolveu GT (Grupo de Trabalho) com integrantes do ministério.

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#matéria atualizada às 10h38 para acréscimo de informações

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