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Política

MS tem 3 parlamentares na lista dos “cabeças” do Congresso

Deputado federal Fábio Trad e senadores Waldemir Moka e Simone Tebet foram destaques no estudo realizado pelo Diap há 25 anos.

Humberto Marques | 21/09/2018 16:06
Fábio Trad retornou ao Congresso em 2017 e emplacou nome na lista do Diap. (Foto: Divulgação)
Fábio Trad retornou ao Congresso em 2017 e emplacou nome na lista do Diap. (Foto: Divulgação)

Três parlamentares federais de Mato Grosso do Sul foram incluídos na lista de 100 “cabeças” do Congresso Nacional em 2018. Elaborada pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), o ranking indica os melhores entre os 513 deputados federais e 81 senadores a partir de sua atuação, seja em plenário, articulações ou proposições. O deputado federal Fábio Trad (PSD) e os senadores Simone Tebet e Waldemir Moka (ambos do MDB) foram incluídos na relação.

São considerados “cabeças”, segundo o Diap, operadores-chave do Legislativo cujas preferências, iniciativas, decisões ou vetos –aplicados por persuasão, negociação, indução ou não-decisão– prevalecem em meio às discussões no Congresso. O estudo é feito pelo órgão há 25 anos.

De volta à Câmara Federal no fim de 2017, na condição de suplente de deputado federal, Fábio Trad foi o único deputado federal do Estado incluído entre os “cabeças” –em seu primeiro mandato, já havia integrado a relação em 2014 depois de entregar o projeto do novo Código do Processo Civil, sancionado no ano seguinte.

Em 2013, havia sido incluído na lista de “parlamentares em ascensão”, isto é, que ganham destaque. E, neste ano, foi destaque no Ranking dos Políticos e no Congresso em Foco em levantamentos semelhantes.

Fábio entrou na lista de 2018 como um “formulador”, grupo de parlamentares dedicados à elaboração de textos que vão a votação –normalmente juristas (caso do deputado, que é advogado), economistas ou especialistas de áreas diversas. O Diap coloca entre grupo entre os deputados mais produtivos, embora nem sempre tenham tanta visibilidade quanto os debatedores, por exemplo.

Moka é o único "Articulador" do Estado na lista do Diap. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
Moka é o único "Articulador" do Estado na lista do Diap. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)
"Formuladora" no Senado, Simone Tebet voltou à lista do Diap neste ano. (Foto: Divulgação)
"Formuladora" no Senado, Simone Tebet voltou à lista do Diap neste ano. (Foto: Divulgação)

Senado – Simone entrou na lista do Diap também entre os “formuladores” neste ano –repetindo a qualificação atingida em 2017. No ano anterior, foi considerada "parlamentar em ascensão". Também advogada, pesou em seu favor os conhecimentos da área jurídica, senso de oportunidade e observação da realidade nacional.

Waldemir Moka, por sua vez, foi indicado para a lista pela quarta vez como "articulador/organizador" – parlamentares considerados “com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar condições para o consenso”, são apontados como interlocutores de líderes de opinião, divulgando e sustentando decisões e articulando apoios para os grupos políticos.

Neste ano, Moka foi designado relator do OGU (Orçamento-Geral da União) para 2019 –um dos cargos mais importantes do Congresso. De 2011 a 2014, Moka se manteve entre os dez primeiros colocados no Senado em estudo sobre atuação parlamentar da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), sendo destaque também em estudos do Ranking dos Políticos em 2016 e, neste ano, no Prêmio Congresso em Foco.

A pesquisa do Diap ouviu apenas os parlamentares que estão no efetivo exercício do mandato –atual ministro da Secretaria de Governo, o deputado federal Carlos Marun ficou fora do levantamento. Dos 100 cabeças, 65 são deputados federais e 35 são senadores.

O estudo também apontou os deputados federais Tereza Cristina e Luiz Henrique Mandetta como Parlamentares em ascensão –grupo que recebe e bem exerce missões partidárias, políticas ou institucionais, buscam canais de interlocução e buscam espaços no parlamento ou, por algum motivo, deixaram a lista dos “cabeças”.

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