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Política

Nome do PSL para disputar governo, Soraya Thronicke planeja "caravana" por MS

Nas últimas eleições, quando foi eleita, a parlamentar foi surpresa nas urnas, com expressiva votação

Lucia Morel e Nyelder Rodrigues | 19/02/2021 18:32
Segundo a senadora, chances dela aceitar a empreitada são grandes. (Foto: Kísie Ainoã)
Segundo a senadora, chances dela aceitar a empreitada são grandes. (Foto: Kísie Ainoã)

A senadora Soraya Thronicke (PSL/MS) é o nome do partido para disputar o governo de Mato Grosso do Sul em 2022.  Ao Campo Grande News, a parlamentar disse que veio da legenda a sugestão de seu nome e que analisar a possibilidade, definida por ela como "grande".

“Meu nome foi aventado e nós estamos estudando seriamente. E as chances de eu aceitar esse pleito são grandes. Estamos já formando uma chapa, analisando nomes para o Senado. Estamos trabalhando em torno disso”, afirmou em visita ao Campo Grande News.

Nas últimas eleições, quando foi eleita senadora, Soraya foi surpresa nas urnas, com expressiva votação e tirando a chance de outros favoritos na ocasião, como o ex-governador Zeca do PT e o ex-senador Waldemir Moka, MDB.

Pé na estrada - A senadora já se prepara para conhecer mais Mato Grosso do Sul. Segundo ela, começa no próximo mês um trabalho que vai percorrer todo Estado para fazer um diagnóstico das necessidades regionais através do Fórum de Integração MS Certo.

A ideia é identificar os problemas e poder apresentar soluções.

Vamos fazer um diagnóstico da situação de todo MS, porque as pessoas acham que porque somos senadores, temos todas as informações, mas não temos. Não conseguimos fazer um diagnóstico preciso”, avalia a parlamentar.

A proposta, diz, é debater demandas prioritárias e políticas públicas nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento, habitação, segurança, mobilidade urbana, esporte/cultura e infraestrutura em todo o Estado.

Para isso, até dezembro, a senadora e sua equipe percorrerão várias cidades e se reunirão com prefeitos, vereadores, sindicatos, empresários e representantes da sociedade. Haverá encontros em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Paranaíba, Região do Pantanal (Corumbá, Aquidauana e Miranda), Ponta Porã, Naviraí, Ivinhema, São Gabriel do Oeste e Coxim.

Investimentos – Uma das vertentes mais importantes do plano já esboçado pela senadora é transformar o BRB  (Banco de Brasília) num banco regional para atender o BrC (Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central), composto por MS e também Mato Grosso, Goiás, Rondônia, Maranhão, Tocantins e Distrito Federal.

Com as demandas municipais conhecidas, afirma a política, será possível disponibilizar linhas de crédito específicas as cidades dos estados que compõem o consórcio. Para isso, além do Fórum, a parlamentar busca apoio para criar no Senado Federal a Frente Parlamentar em Apoio ao Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central.

“O Consórcio do Brasil Central tem uma bancada no Congresso Nacional de 21 senadores e 75 deputados federais e espero a adesão de todos à Frente Parlamentar para trabalharmos juntos pelo desenvolvimento do Brasil Central”, sustentou.

Soraya afirma que  também pretende atuar junto à Sudeco (Superintendência de Desenvolvimento da Região Centro-Oeste) e ao Executivo Federal em busca de recursos e parcerias que atendam às demandas dos municípios como o Programa Wi-Fi Brasil, do Ministério das Comunicações.

Bolsonaro – Soraya, ao comentar se a possível ida do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Patriotas poderia esvaziar o PSL, disse que o partido que elegeu o chefe do executivo nacional cresceu 25% nacionalmente após a saída dele da legenda e em Mato Grosso do Sul, 48%.

Eu voto com o governo. Sou uma parlamentar governista e acho que o papel do senador é agregar e não desagregar”, citou a política, analisando que mesmo apoiando o governo Bolsonaro, acredita que o PSL é um partido que se estabeleceu e equilibrou de 2018 para cá.

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