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Política

O impeachment e a bancada federal de MS

Edivaldo Bitencourt | 05/12/2015 07:00

Decididos – Dos oito deputados federais, alguns estão totalmente decididos sobre o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT). Alguns podem estar na coluna dos indecisos.

Golpe – Para os petistas, Zeca do PT e Vander Loubet, o afastamento de Dilma é “golpe político”. O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) também é um voto certo contra a cassação. Geraldo Resende (PMDB) não é favorável, mas vai depender da maioria do PMDB.

Democracia – Os deputados Carlos Marun (PMDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) são defensores enfáticos da cassação de Dilma. Eles consideram que a petista tem culpa no cartório e merece ser afastada do cargo. Elizeu Dionízio (PSDB) também deve votar pelo afastamento de Dilma.

Dúvida – A incógnita é o voto de Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (PSB). Por enquanto o seu partido não se manifestou sobre o pedido de afastamento de Dilma. As manifestações das ruas também podem pesar na sua decisão.

Pré-candidatos – O PDT começou a definir os pré-candidatos a prefeito de Campo Grande. Durante entrevista a Rádio Cultura, Dagoberto, presidente regional, citou, além do próprio nome, a ex-vereadora Tereza Name e do dono do Hospital El Kadri, Mafuci Kadri. O deputado estadual Felipe Orro também está no páreo.

Sem abraço – O prefeito Alcides Bernal (PP) foi para o Dia D de combate à dengue disposto a participar do abraço simbólico do Mercadão. No entanto, por falta de público ao término do evento, o ponto alto da solenidade acabou não ocorrendo.

Extra – A Prefeitura de Campo Grande mantém a rotina de publicar edições extras do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). Na quarta-feira, foi publicada o plano de trabalho previsto no convênio com o Hospital do Pênfigo.

Lava Jato – O Gaeco ficou surpreso ao encontrar parte do relatório da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em um dos telefones celulares apreendidos dos vereadores. Esta foi uma das surpresas da perícia ao analisar as mensagens dos vereadores.

Recuo – O PT nacional recuou da decisão inicial de expulsar o senador Delcídio do Amaral da sigla. Logo após ele ser preso na Operação Lava Jato, o presidente da legenda, Rui Falcão, defendeu a expulsão de Delcídio e até fez um discurso radical.

2016 – A denúncia do Gaeco sobre a Operação Coffee Break corre risco de só chegar ao Tribunal de Justiça em 2016. O procurador-geral de Justiça, Humberto Brites, tem 15 dias para analisar. O Poder Judiciário entra de recesso no dia 20. Então, o caso só deve prosperar em janeiro, após o Ano Novo.

(colaboraram Michel Faustino e Leonardo Rocha)

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