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Política

Opostos na política, PT e PSL não elegem prefeitos em MS

PSOL e PP, por outro lado, entraram no mapa da política municipal para cargo Executivo em 2020

Tainá Jara e Guilherme Correia | 16/11/2020 10:18
Os candidatos a prefeitura de Campo Grande em 2020, Pedro Kemp (PT) e Vinicíus Siqueira (PSL) (Foto: Divulgação)
Os candidatos a prefeitura de Campo Grande em 2020, Pedro Kemp (PT) e Vinicíus Siqueira (PSL) (Foto: Divulgação)

Protagonistas da polarização política no Brasil nas eleições de 2018, o PSL e o PT já não tinham grande representação em cargos executivos em Mato Grosso do Sul. A situação se agravou em 2020. O PT manteve-se sem prefeituras e o PSL perdeu a única que tinha.

Não foi por falta de lançar candidatos. Levantamento realizando com a reportagem do Campo Grande News, com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mostram que juntos os dois partidos lançaram 29 candidaturas para prefeito, portanto, disputaram em menos de 40% dos município do Estado.

O PSL teve candidatos nas cidades de Amambai, Anastácio, Campo Grande, Cassilândia, Corumbá, Douradina, Dourados, Inocência, Itaporã, Jardim, Ladário, Nova Andradina, Paranaíba, Pedro Gomes e Três Lagoas.

Na Capital, briga interna entre o vereador Vinícius Siquera (PSL) e o deputado federal, Loester Carlos (PSL), teve golpe e candidatura deste último indeferida. A briga não se refletiu nas urnas e Siqueira teve 8,20% dos votos numa disputa com 16 candidatos.

O PT apostou em candidatura própria em 13 municípios. Na Capital, o nome escolhido foi do deputado estadual Pedro Kemp (PT), que ficou em terceiro lugar com 8,32% dos votos. A diferença de votos entre os partidos foi pouca no maior colégio eleitoral, mas não suficiente para garantir a vitória nem de um, nem de outro.

Entraram no mapa – Partidos de ideologias opostas também entraram no mapa das eleições municipais, na disputa para prefeito, neste ano.

O PP, que não havia eleito nenhum prefeito em 2016, voltou a figurar entre os cargos majoritários com prefeitos mais votados em Dourados, com Alan Grades, Costa Rica, com Cleverson dos Santos, e Iguatemi com Lidio Ledesma.

O PSOL assumiu o comando da cidade de Ribas do Rio Pardo, com a eleição de João Alfredo.

Outros partidos de extrema direito, no entanto, também se fortaleceram na disputa municipal. Linha auxiliar do PSL, o PSC, dobrou na administração dos municípios de 2016 para cá, passando de 1 para 2.

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