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Política

Orçamento de Campo Grande deve crescer 22% e atingir R$ 3,6 bilhões

Kleber Clajus | 30/09/2014 08:53
Prefeito irá até a Câmara protocolar projeto orçamentário e revisão de plano plurianual (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)
Prefeito irá até a Câmara protocolar projeto orçamentário e revisão de plano plurianual (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)

Lei orçamentária que prevê receitas e despesas de R$ 3,672 bilhões para o próximo ano em Campo Grande será apresentada aos vereadores, nesta terça-feira (30), pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) e o titular da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), André Scaff. A reunião está agendada para às 9h, na sede da Câmara Municipal.

De acordo com Scaff, o orçamento apresenta aumento de 22,81%, quando comparado ao que está em execução e representa R$ 2,990 bilhões. Ele ressalta que, associado a LOA (Lei Orçamentária Anual), também será apresentada a primeira revisão do PPA (Plano Plurianual) que estabelece as diretrizes de investimentos até 2017.

“O importante é que o PPA e a LOA estão falando a mesma língua. É um orçamento mais transparente, claro, progressista e otimista. Viemos para entregar a lei orçamentária que os vereadores ainda vão incrementar e passará por audiência pública. O prazo para votação é até o fim do ano”, explicou o titular da Seplanfic.

Prestação de contas – No período da tarde, a partir das 15h, a equipe da prefeitura retorna a Casa de Leis para esclarecer balanço do primeiro quadrimestre do ano.

Dados publicados no Diogrande apontam aumento das dívidas da Capital em 72% e gastos com pessoal alçando 61%, na comparação entre 2012 e 2013.

Entre janeiro e agosto de 2012, último ano da administração Nelson Trad Filho (PMDB), o relatório de gestão mostrava gastos com o pessoal do Executivo de R$ 701.615.009,75. Em 2013, sob o comando de Alcides Bernal, PP), no mesmo período esse montante cresceu para R$ 897.049.189,57 e, em 2014, as despesas dos primeiros oito meses com a folha de pagamento dos servidores municipais atingiu a casa de R$ 1.129.875.240,79. Isso significa acréscimo de R$ 428 milhões em relação a dois anos atrás e, percentualmente, uma ampliação de 61% na despesa.

A dívida do município evoluiu ainda mais. Ela era de R$ 192.591.658,77 até agosto de 2012 e, agora, em agosto deste ano, chegou a R$ 332.259.350,96. A elevação do montante é de 72%. Em um ano, do ano retrasado para o ano passado, a dívida cresceu mais de R$ 50 milhões, e de 2013 para cá, outros R$ 80 milhões.

O recurso que entrou no caixa da prefeitura não acompanhou esse crescimento. A receita corrente líquida, considerando o mesmo período de 2012 e 2104, teve acréscimo de 15%, passando de R$ 2.012.980.968,36 para R$ 2.320.061.420,53. Esse bolo inclui a receita de IPTU que, nos últimos dois anos, teve crescimento tímido, ficando na casa dos R$ 187 milhões entre janeiro e agosto de 2012 e no mesmo espaço de tempo de 2013 e neste ano, até o mês passado, ficou em R$ 202 milhões, apenas 8% a mais.

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