Para destravar obras paradas, prefeito aguarda recursos federais
Marquinhos diz que já recebeu a informação que recursos só serão liberados após reforma da previdência
O prefeito Marquinhos Trad (PSD) comentou que para destravar as obras paradas em Campo Grande, precisa da liberação de recursos federais, mas que segundo ele, não devem ser enviados antes da votação da reforma da previdência, que está no Congresso Nacional.
“Algumas obras já estão em andamento, mas outras aguardam recursos federais. Estivemos em Brasília nesta semana e a bancada (federal) foi clara em dizer que nada será liberado enquanto não for votada a reforma (previdência). Temos que aguardar”, disse o prefeito, durante visita a obra de revitalização da Rua 14 de Julho.
Marquinhos falou sobre o assunto, após ser questionado em relação diagnóstico apresentado pelo TCE (Tribunal de Contas Estadual), em relação à realidade das obras paradas em Mato Grosso do Sul.
O estudo foi realizado entre os dias 12 de fevereiro a 12 de março, apontando que 110 grandes projetos completamente parados ou suspensos, tanto pelo governo estadual, quanto pelas prefeituras. São mais de R$ 463 milhões em obras não concluídas.
Obras - Em Campo Grande, foi citado o projeto da Cadeia Pública Feminina de Campo Grande assim como diversos Centros de Educação Infantil e os contratos paralisados do Programa de Infraestrutura de Transporte e Mobilidade Urbana.
Este levantamento faz parte da ação nacional do STF (Supremo Tribunal Federal) e CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Os órgãos entendem que a paralisação de obras no Brasil é uma das maiores deficiências do País. A ideia é elaborar um termo de cooperação que vai discutir as soluções para a retomada desses projetos e acabar com o desperdício.