Para líder do prefeito, contra-proposta dos professores pode colocar fim à greve
Os professores da rede municipal que acompanham sessão da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (9), pediram ao líder do prefeito, Edil Albuquerque (PMDB), que intermediasse no sentido de ajudar a categoria a conseguir a aprovação da contra-proposta enviada à prefeitura na manhã de hoje, referente ao reajuste salarial de 13,01%, reivindicado pela categoria.
O presidente da ACP (Sindicato (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação), Geraldo Gonçalves, já entregou a contra-proposta ao secretário de Educação, Wilson do Prado, que deve responder a categoria até às 15 horas. A nova oferta do sindicato prevê o pagamento escalonado em sete vezes dos 13,01%. A prefeitura havia oferecido 8,50% parcelados até dezembro, mas a proposta foi recusada por unanimidade em assembleia na manhã de hoje.
A sugestão da categoria é que a prefeitura conceda em junho e julho, 1%, em agosto, setembro, outubro e novembro, 2% e em dezembro 3.01%. Edil Albuquerque, que avalizou o documento, acredita que a única dificuldade será o pagamento da última parcela devido ao 13º do funcionalismo municipal.
No entanto, o vereador acredita que a proposta é mais condizente com a realidade financeira da gestão municipal e tem chance de encerrar a greve. Edil disse que ia tentar uma conversa antes do final da manhã com Wilson do Prado para antecipar algum resultado para os professores durante a sessão.
O vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) disse que apoia a paralisação, mas ressalta que "em uma negociação é importante que os dois lados saibam ceder". Já Airton Saraiva (DEM) acredita que os professores estão tomando as decisões corretas e devem continuar com o movimento.