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Política

Pastas da Juventude e Mulher entram na "coalizão", diz presidente do PT

Zemil Rocha | 29/10/2013 19:50
Marcus Garcia diz que PT se reúne na sexta para avaliar encontro com Bernal (Foto: Marcos Ermínio)
Marcus Garcia diz que PT se reúne na sexta para avaliar encontro com Bernal (Foto: Marcos Ermínio)

O presidente regional do PT, Marcus Garcia, informou esta noite, após a reunião com o prefeito Alcides Bernal (PP), que as secretarias da Juventude e da Mulher devem ser utilizadas dentro do acordo político selado hoje no sentido de agregar o apoio de outras forças à administração. “Está dentro do conceito de governo de coalizão”, admitiu Garcia.

Segundo ele, o prefeito ainda não definiu nomes para as duas secretarias. Na sexta-feira passada, Bernal afirmou, em entrevista coletiva, que nomearia esta semana os titulares para as Secretaria Municipais da Mulher e da Juventude.

Marcus Garcia reafirmou que o PT não foi para a reunião com sede por cargos, a fim de ampliar sua participação na gestão Bernal. “O PT não foi reivindicar cargos. Acho até maldade de alguns órgãos de imprensa que falam que estaríamos interessados na Secretaria Agrária, que nem existe, já que essa área é vinculada Sedesc”, queixou-se. “O PT já tem duas secretarias importantíssimas”, lembrou, referindo-se à Infraestrutura, Habitação e Transporte, de Semy Ferraz, e Assistência Social, de Thaís Helena.

Nas negociações com Bernal, porém, alguns petistas chegaram a conversar sobre mudanças na Sedesc. O vereador Zeca do PT, por exemplo, chegou a acusar a existência de problemas sérios que precisariam ser sanados. “Estamos perdendo investimentos”, criticou o vereador petista no final de setembro.

Na próxima sexta-feira (2), segundo Garcia, o PT deve realizar uma ampla reunião para discutir sobre o entendimento com Bernal. “Vamos informar sobre a disposição do prefeito de estar acatando as propostas”, revelou.

Para Garcia, o encontro com Bernal foi muito produtivo. “Nós queremos a estabilidade política de Campo Grande. A população não aguente mais a briga entre Executivo e Legislativo. Os meios e instrumentos para superar isso estão nas mãos do prefeito: dialogar com a Câmara, se cercar de partidos dispostos a ajudar na administração”, afirmou o dirigente. “Tem condições basta prefeito dar sequência, fazer gestos”, acrescentou.

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