PDT veta apoio à campanha de Tereza Cristina para o Senado em MS
Presidente nacional do partido emitiu comunicado pedindo possíveis punições caso coligação use a legenda
Como toda eleição, nem tudo é unanimidade dentro das coligações partidárias. Prova disso é a carta do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, enviada ao presidente do TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), Paschoal Carmello Leandro, para reforçar a decisão da legenda em relação ao apoio do PDT de Mato Grosso do Sul nesta eleição. Confira o documento abaixo.
Conforme o documento, fica esclarecido que a sigla deliberou na convenção estadual por unanimidade coligar-se ao PSDB, "tão somente, nas candidaturas majoritárias aos cargos de governador e vice-governador". Ou seja, excluindo a participação do PDT na campanha da candidata ao Senado, deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP) e seus suplentes.
Lupi vai mais além no documento, pedindo a punição em caso de eventual utilização do nome do partido de forma indevida. “A convenção partidária, em suas deliberações por seu colegiado qualificado, vedou qualquer tipo de coligação ou apoiamento do PDT a quaisquer candidaturas majoritárias ao cargo de senador e seus suplentes. Desta forma, respeitosamente, solicita imediatas sanções cabíveis aplicáveis pela legislação eleitoral vigente, quanto ao uso indevido do nome de nossa sigla, neste estado de federação, em materiais de propaganda de outros partidos em campanha majoritária ao Senado Federal”, solicitou o presidente da legenda.