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Política

Por sobrevivência, PMDB não quer dar aposentadoria a André Puccinelli

Ludyney Moura | 07/11/2014 16:52
Governador tem dito que quer se aposentar em 2015 (Foto: Marcos Ermínio)
Governador tem dito que quer se aposentar em 2015 (Foto: Marcos Ermínio)
Mas, aliados tem outros planos para Puccinelli (Foto: Marcelo Calazans)
Mas, aliados tem outros planos para Puccinelli (Foto: Marcelo Calazans)

Prestes a se despedir do comando do Governo do Estado e declarando que pretende se aposentar da vida pública, o governador André Puccinelli (PMDB), terá dificuldades em convencer o partido e aliados a aprovar o descanso.

“Acho que ele tem que presidir o PMDB, a partir de 2015. Entendo que o André tem que presidir para fazer política no Estado inteiro, já que ele conhece as lideranças de Mato Grosso do Sul inteiro”, disse o deputado estadual reeleito, Eduardo Rocha (PMDB).

A bancada peemedebista tanto na Assembleia Legislativa, quanto na Câmara dos Deputados, em Brasília, já declarou “lealdade” a maior liderança da sigla no Estado. A exceção fica por conta dos irmão, Fábio Trad, federal, e Marquinhos Trad, estadual, que tem sinalizado possibilidade de deixar o PMDB em 2015.

“Vou encabeçar essa campanha, pois o André pode manter nosso partido vivo. O PMDB perdeu o governo, mas tem a maior bancada no legislativo e elegeu uma senadora”, declarou Rocha, que é marido da senador eleita, Simone Tebet.

O atual governador do Estado tem afirmado que, mesmo com a pressão para se manter na política, pretende se aposentar assim que deixar o governo. Todavia, o nome de Puccinelli também já foi ventilado em Brasília.

Lideranças peemedebistas no Congresso Nacional, afirmam que o nome de André integra a lista do partido para assumir um ministério na próxima gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).

Já alguns quadros locais da sigla acreditam que Puccinelli é o nome ideal para o PMDB retomar a Prefeitura da Capital. O partido perdeu o comando de Campo Grande após cinco gestões consecutivos (20 anos), sendo com Juvêncio César da Fonseca, duas vezes com Puccinelli e Nelsinho Trad.

E o partido também fica fora do Governo do Estado. É a primeira vez desde 1982 que a sigla fica sem o comando do Estado e da Prefeitura de Campo Grande.

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