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Política

Prefeito nega relação com "fatos" e diz que Ronan foi expulso de sua igreja

Josemil Arruda | 12/04/2014 08:19
Olarte chama Ronan de "ex-assessor de Bernal", mas admite que ele integrou sua igreja (Foto: Cleber Gellio)
Olarte chama Ronan de "ex-assessor de Bernal", mas admite que ele integrou sua igreja (Foto: Cleber Gellio)

O prefeito Gilmar Olarte (PP) divulgou nota de esclarecimento hoje nos jornais em que garante não ter “nenhuma participação nos fatos” que estão sendo investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). Na manhã de ontem, o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira esteve na residência de Olarte para notificá-lo a prestar esclarecimentos sobre irregularidades praticadas por um ex-assessor do ex-prefeito Alcides Bernal (PP).

Sob alegação de que a investigação do Gaeco “está sob sigilo por determinação judicial”, Olarte apenas nega qualquer relação com Ronan Feitosa, ex-assessor de Bernal que cumpre prisão temporária na capital paulista. No entanto, ele não cita o nome do ex-aliado.

Ronan vem sendo citado em vídeos que demonstrariam a armação de um esquema para a cassação do mandato de Bernal, que perdeu o cargo em 12 de março por decisão da Câmara da Capital.

Na nota, o prefeito informa que Ronan foi expulso de sua congregação religiosa no final do ano passado. “Esse ex-assessor, por decisão do Ministério Assembleia de Deus Nova Aliança, do qual o prefeito é presidente de honra, em dezembro do ano passado, foi excluído por sua conduta incompatível com os padrões e princípios éticos da instituição”.

Apesar de Olarte alegar não ter relação com Ronan, assessores do ex-prefeito Alcides Bernal garantem que ele só contratou Ronan Feitosa a pedido do atual prefeito, que na época era vice-prefeito e tinha uma cota de funcionários à sua disposição. “Tanto Ronan, quanto o Josias e o Caco Brito são assessores do Gilmar”, afirmou Ana Rita ontem à noite.

Quanto aos dois guardas municipais presos ontem por porte ilegal de arma de fogo em sua residência e depois liberados após pagar fianças de um salário mínimo, cada um, Gilmar Olarte informou que “foi aberto procedimento administrativo para apurar a conduta dos guardas e adotar as providências 

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