Prefeitura prevê receita de R$ 4,6 bilhões para Capital em 2021
Projeto foi enviado para Câmara Municipal e agora vai receber emendas dos vereadores
A Prefeitura de Campo Grande prevê a receita de R$ 4,6 bilhões para cidade em 2021, o que representa um crescimento de 8,08% em relação ao ano anterior. É o que consta no projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual), que foi enviado para Câmara Municipal e será votado pelos vereadores.
O projeto do orçamento agora será analisado pelas comissões do Parlamento, para que depois receba as emendas em diferentes setores. A matéria que define a receita, despesas e prioridades da gestão municipal, precisa ser votada pelos parlamentares até o final do ano.
O vereador Eduardo Romero (Rede) é quem será o relator do projeto, e vai definir o calendário e os prazos, assim como parecer final. Ele já tinha ocupado esta função, quando avaliou a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que é uma “prévia” da peça orçamentária.
Apesar da pandemia, a prefeitura destaca que a previsão de receita leva em conta os cenários econômicos, políticos e sociais, que possam ter interferência e impacto nas finanças da Capital. Sobre o percentual de crescimento, pondera que se trata apenas da recomposição da inflação, com o incremento das transferências federais.
O município lembra que a despesa com pessoal representa 51,14% da receita líquida e que este percentual ainda está abaixo do limite prudencial, que é 51,30%. A Câmara Municipal já adiantou que após a proposta passar pelas comissões, a intenção é votar a matéria no dia 22 de dezembro.
Cenário atual – O secretário municipal de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, disse na última audiência na Câmara Municipal, que a edição do “Refis da Saúde” e a ajuda financeira federal, salvaram as contas da prefeitura, que tiveram queda de arrecadação substancial na pandemia.
Também adiantou que 70% dos recursos do 13° salário já estão garantidos e que a prefeitura espera pagar de forma integral o benefício em dezembro. “Se trata de um ano conturbado para cidade, ao País e todo o mundo. Ninguém esperava esta pandemia, mas estamos com as contas em dia”.